Apesar de a temperatura dos pets ser mais alta que a nossa, variando de 37,8°C a 39,3°C, os cães têm sensação de frio bem semelhante aos humanos, e tendem a sofrer mais com mudanças bruscas. “Fatores como idade, condição corpórea, raça e tipo de pelagem podem influenciar esse quadro, e é preciso ter cuidados específicos pois os pets sofrem com as mudanças de temperatura”, explica a veterinária Priscila Zanotti, da Petz. Não faltam motivos para tomar cuidado com eles, não é mesmo? Abaixo a profissional indica o que pode ser feito para evitar que isso aconteça!
Principais sinais
A maneira mais fácil de identificar se os pets estão desconfortáveis com o clima são: extremidades como orelhas, patas e focinho frias, tremedeiras e se eles passam grande parte do tempo encolhidos ou à procura de lugares quentes para se abrigar. “Os cãezinhos de pelagem curta são os mais afetados, como pug, pinscher, buldogue francês, teckel, whippet e pit bull. Já raças como spitz, chow chow, golden retriever, shih tzu e lhasa apso têm pelagem longa e alguns, até subpelos, que protegem dessa sensação térmica e mantém o animal aquecido”, pontua Priscila. Para isso, basta fazer uso das roupinhas e das mantas de frio nas camas.
E para os que gostam do frio?
Existem as raças que preferem o clima mais ameno e que não sofrem tanto com as quedas de temperatura. Os que possuem maior quantidade de gordura corporal ou de pelagem longas tendem a ficar mais à vontade em temperaturas mais baixas. Os obesos e de focinho achatados, como por exemplo o buldogue inglês, sofrem muito com temperaturas elevadas e, em épocas mais frias, eles não superaquecem, ficam mais ativos e até respiram melhor. Outras raças como husky siberiano e shih tzu, também costumam ficar mais alegres e dispostos no inverno. Porém, a veterinária alerta: “A pelagem longa e densa funciona como uma proteção natural, o que evita a perda de calor e ameniza a sensibilidade ao frio. Mas o ideal é manter as caminhas bem quentinhas, e usar mantas e roupinhas quando o pet estiver com a pelagem curta.”
Os problemas existem!
“Nesta época do ano, 30% dos atendimentos, em média, são por patologias relacionadas às baixas temperaturas. Por isso, é importante providenciar a vacinação preventiva para evitar tosse dos canis (gripe canina), que pode trazer complicações como bronquite e pneumonia. O tratamento para estes casos depende muito do estágio da doença. Alguns animais precisam somente de xaropes, outros necessitam de prescrição de antibióticos e inalações e, em casos mais severos, a indicação é a internação para suporte monitorado 24 horas por dia”, afirma a veterinária.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Priscila Zanotti, veterinária da Petz
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