Os pets também merecem cuidados especiais no verão, afinal eles estão ficam expostos aos perigos dessa estação. Confira a seguir algumas recomendações!
por Redação Alto Astral
Publicado em 01/02/2017 às 12:34
Atualizado às 13:33
Com as altas temperaturas, ver os pets com a boca aberta, ofegantes, em busca de sombra e água fresca é algo recorrente. “Como não transpiram, os bichinhos trocam calor pela boca e têm maior dificuldade para manter a temperatura corporal. Por isso, as pessoas devem ficar atentas aos cuidados especiais que o verão exige”, alerta a veterinária Camila Lozano.
Foto: iStock.com/Getty Images
O número de casos de hipertermia (quando aumenta a temperatura do corpo) costuma crescer nesta época do ano, e os pets obesos e os braquicefálicos (com focinho curto, como as raças bulldog inglês e francês, pug, shih tzu, lhasa apso) são os mais afetados. Entre os sintomas estão febre, desidratação intensa, falta de apetite, vômito, desmaios e convulsões. Confira abaixo 6 dicas da veterinária Camila Lozano:
Leve os pets para passear em horários alternativos durante o verão, pois o chão quente pode queimar as patinhas. O ideal é antes das 10h ou depois das 16h, quando o piso das calçadas e ruas já não está tão quentes e o sol é mais fraco. Os ferimentos em formato de bolha, rachaduras e feridas podem infeccionar, além de causar dor.
Troque com frequência a água da vasilha, para que esteja sempre fresca e disponível, e estimule o pet a beber mais vezes ao dia. Em passeios ou viagens mais longas, não se esqueça de oferecer água. No caso de viagem, mantenha a ventilação do carro e faça paradas para o pet se refrescar. Com apenas 10% de perda de fluidos corporais, eles já podem desidratar.
Os bichinhos que ficam em quintais, expostos por muito tempo ao sol, podem desenvolver câncer de pele. Os mais afetados são os de pelagem e pele mais claras, como o pitbull branco, maltês, whippet, staffordshire terrier americano e boxer branco. Vermelhidão na pele e úlceras que não cicatrizam (dermatites solares) são alguns dos sintomas. Por isso, é importante usar filtro solar no focinho, extremidades das orelhas e barriga.
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Esportes e exercícios físicos devem ser feitos sempre em horários de calor mais ameno, como no começo da manhã ou no final da tarde. Se o pet está começando, é bom fazer antes um check-up com um veterinário, para descartar problemas cardiorrespiratórios e ortopédicos. As corridas ou caminhadas ao ar livre devem ser feitas de maneira tranquila, para que o momento seja um prazer para o tutor e seu pet. Caso ele goste de nadar, como é o caso do labrador e do golden retriever, é preciso ter cuidado com os ouvidos e com o pelo, secando bem e retirando todo o resíduo de cloro ou de água salgada.
Para os pets que ficam muito tempo sozinhos no quintal ou na varanda, é importante manter um local fresco, onde não bata sol, para que possam se proteger do calor e das chuvas de verão. O ideal é que tenham opções de sombra para se abrigar, distante dos raios solares, além de um piso frio (como os do banheiro e da cozinha), para deitar esparramado, ajudar a baixar a temperatura e facilitar as trocas de calor.
A hipersensibilidade à picada de insetos é a causa mais comum das alergias em cães. Por isso, intensifique os cuidados contra picadas de insetos, pulgas e carrapatos, pois as temperaturas altas formam um ambiente ideal para a proliferação deles. Peça orientação ao veterinário para utilizar os produtos mais apropriados para o seu pet.
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