No início do relacionamento, é comum que a paixão sem limite esteja no auge, e que a vontade fazer tudo pela pessoa amada seja muito grande. “Agradar o parceiro, procurar coisas que o deixem feliz é sadio e natural, porém existe um limite pessoal para tanto. Cada indivíduo tem suas próprias características que devem ser respeitadas sempre. Cada um sabe até onde ir sem ferir seu próprio ser”, explica o psicanalista Fabio Bonilha Cavaggioni, que revela a dose certa para você viver bem no amor.
Previous Next Cabeça no lugar: “É comum no início das relações, na primeira fase, ou seja, durante a paixão, que os enamorados se percam neste relacionamento e não coloquem limites e ponderações, o que posteriormente pode gerar um certo atrito quando vem a necessidade de discuti-los", explica Fabio -
Foto: Pinterest O psicanalista continua: "No início, tudo é fantasia e desejo, mas com o passar dos dias a realidade bate à porta e nos obriga a adequarmos nossa conduta. Precisamos observar o quanto é uma fase que passará e se transformará em um relacionamento dito normal, ou se resquícios dessa postura trarão condutas inadequadas ou mesmo patológicas”, comenta - Foto: Pixabay Não se anule: “Por inúmeras razões temos a necessidade de agradar, uns mais, outros menos, e descuidamos de nós mesmos, não raro caso em que deixamos nossa essência de lado e nos moldamos ao que acreditamos ser esperado ou desejado por nossos parceiros", diz o psicanalista - Foto: Pinterest Ele continua explicando: "Isso tem um enorme preço que, com certeza, será cobrado mais tarde, o preço de nossa individualidade, de estarmos bem com nós mesmos, de sabermos quem somos e nossos valores. E o resultado desse abandono é acabarmos sendo deixados de lado pelo outro sem termos a menor noção de quem somos ou do que queremos.” - Foto: Pinterest Equilíbrio sempre: “Quando estamos apaixonados, tendemos ao exagero, assim o ideal é refletirmos se não estamos deixando toda nossa vida de lado em prol desta nova relação. É comum amigos reclamarem que o apaixonado sumiu e não participa mais do que era comum fazer. Esse é um bom sinal para analisarmos se realmente estamos exagerando e se não está na hora de dividirmos melhor nossas atenções. Essa dosagem correta permitirá que continuemos com nossa individualidade e possamos aproveitar ainda mais essa nova relação que se forma”, comenta. - Foto: Pixabay Paixão x amor: “A paixão é um sentimento passageiro, intenso, que altera nosso juízo e comportamento, nos deixa fascinados, já o amor, que pode advir ou não de uma paixão, está ligado mais ao carinho, afeto, ao querer bem”, explica Fabio Bonilha. -
Foto: Pixabay
Consultoria: Fabio Bonilha Cavaggioni, psicanalista graduado pela Sociedade Brasileira de Psicanalise Interativa. www.cliapisicologia.com.br
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