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Além da pressão sobre os adolescentes, presença de transtornos ansiosos e depressão nos pais contribuem para o desenvolvimento da ansiedade nos filhos
- Foto: Divulgação

Pais ansiosos podem transferir ansiedade para os filhos

Além da pressão sobre os adolescentes, presença de transtornos ansiosos e depressão nos pais contribuem para o desenvolvimento da ansiedade nos filhos

A adolescência é uma fase de acontecimentos importantes que marcam toda a vida. Porém, também é uma época em que é preciso lidar com mudanças e sentimento de inquietação; sem esquecer dos estudos, de atividades extracurriculares e da decisão de qual carreira seguir. A pressão dos pais, familiares, amigos e da própria sociedade sobre o futuro profissional faz com que o jovem tenha que lidar com a indecisão e o medo de errar. E, além da pressão, há outra influência negativa dos pais no desenvolvimento da ansiedade nos filhos.

Pais ansiosos podem transferir ansiedade para os filhos

Foto: Divulgação

Quando vem de casa

Excluindo fatores externos que colaboram para o Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT), o principal fator para o transtorno ansioso é ter pais com algum transtorno de ansiedade ou depressão. Uma pesquisa realizada na Universidade Federal do Paraná (UFPR) avaliou 250 adolescentes de 12 e 13 anos. Desses, um em cada quatro apresentou sinais de ansiedade. Quando questionados sobre o comportamento dos pais, apenas 5% disse ter pais participativos.

O estudo ainda apontou que pais negligentes, isto é, aqueles que não dão regras e nem demonstram afeto, foram citados por 73% dos jovens como um dos motivos que os deixam ansiosos. “É importante que os pais não sejam ansiosos e não criem exigências, tampouco que transfiram sonhos para os filhos”, destaca o psicopedagogo Newton Ishimitsu.

Principais sintomas

O transtorno de ansiedade reflete no cotidiano do adolescente, gerando prejuízos em atividades simples do dia a dia, como:

  • Queda no rendimento escolar;
  • Dores musculares;
  • Fadiga;
  • Sudorese excessiva;
  • Tremores;
  • Tonturas;
  • Irritação;
  • Brigas constantes com pessoas próximas;
  • Abuso de álcool, fumo e drogas.

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Texto e entrevistas: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason / Colaborador

Consultoria: Newton Ishimitsu, psicopedagogo e diretor pedagógico do Aliança Vestibulares (SP).

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