Confira alguns transtornos da mente não tão conhecidos assim.
Síndrome de Capgras
Os indivíduos que têm esse transtorno acreditam que algum conhecido próximo (como familiares, amigos ou parceiros) foi substituído por um impostor idêntico. É claro que não passa de uma ilusão, mas tal crença pode fazer muito mal ao paciente, se não receber o tratamento adequado.
A síndrome foi identificada pela primeira vez em 1923, pelo psiquiatra francês Joseph Capgras (daí o nome da síndrome) e acredita-se que ela tenha a mesma origem do Delírio de Cotard, que também resulta da desconexão entre as áreas do cérebro que reconhecem faces e regiões que associam emoções a esta identificação. O desligamento é responsável por provocar o sentimento que o rosto avistado não pertence à pessoa correta.
Megalomania ou Narcisismo
Este talvez não seja tão desconhecido de grande parte da população, porém, poucos sabem que vangloriar demais sua autoimagem (não só a física, mas sua importância) é sinal de transtorno mental. A megalomania é caracterizada por ilusões de enorme poder, relevância, onipotência e autoestima exagerada. No entanto, o termo não é encontrado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, sendo considerado um sinônimo para Transtorno de Personalidade Narcisista. Fazendo referência à Narciso, herói da mitologia grega (famoso por sua beleza e orgulho que, de tão arrogante, recebeu uma maldição da deusa Némesis e se apaixonou pelo seu próprio reflexo na água), quem sofre deste transtorno apresenta preocupação obsessiva com a maneira como os outros o veem e com aspectos que influenciam sua imagem.
Cleptomania
Pegar para si o que não é seu não é coisa só de ladrão. Quem sofre de cleptomania – transtorno caracterizado pela incapacidade de resistir ao impulso de roubar objetos – não hesita em pegar pertences de pessoas alheias. E não pense que precisa ser algo caro. Chamados de cleptomaníacos, eles sentem prazer em levar sem pagar itens diversos, mesmo que não vão servir para uso pessoal. No entanto, o prazer é momentâneo e, na maioria das vezes, a pessoa se sente culpada e deprimida pelo ocorrido.
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Texto: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason/Colaborador