Todas as pessoas que envelhecem podem desenvolver a osteoporose, afinal os ossos são os mais prejudicados com o passar do tempo. Eles perdem cálcio, ficam fracos e porosos, mais suscetíveis a fraturas. “Essa doença é caracterizada pela diminuição da massa óssea levando a alteração da arquitetura do esqueleto com maior fragilidade óssea. É um distúrbio metabólico muito comum e 80% dos casos ocorrem em mulheres”, explica a médica ortopedista Lenina Matioli.
Diagnóstico
Descobrir o problema precocemente ajuda bastante e, para isso, é importante fazer exame de densitometria óssea, indicado para as populações de risco para o problema. “Os fatores de risco devem ser levados em conta e ajustados. Atividades físicas regulares, no mínimo cinco vezes por semana com uso de pesos (musculação e pilates) são bastante recomendadas, e o uso de medicações pode ser pelo médico do paciente dependendo do seu tipo de caso”, explica Lenina.
Sintomas
Segundo Matioli, não existem sintomas específicos, porém alguns problemas podem surgir quando a doença se encontra em estágio bem avançado, por exemplo, fraturas no fêmur, punho e coluna. “Essas fraturas, quando acontecem no idoso, aumentam o risco de morte ou a morbidade, prejudicando a qualidade de vida”, exalta a ortopedista.
Como prevenira osteoporose?
É preciso fugir dos fatores de risco listados pela médica ortopedista Lenina Matioli:
Fica a dica
Aos 65 anos, é importante manter uma certa rotina de exames para detectar a osteoporose. “A partir dessa idade, inicia-se uma pesquisa com uma bateria de exames, principalmente para as mulheres com algum dos fatores de risco, como, por exemplo, baixa estatura, precisam começar mais precocemente, realizando os exames anualmente a partir da menopausa”, conta o ortopedista Alexandre Póvoa Barbosa.
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Texto: Denis Eric/Colaborador
Consultoria: Alexandre Póvoa, ortopedista; Lenina Matioli, médica ortopedista.
