Esqueça a crença de que durante a gravidez a mulher pode comer o dobro. De acordo com a tabela de orientações universais da alimentação, RDI (Recommended Dietary Intakes), a partir do terceiro mês de gestação é indicada a ingestão de apenas 300 calorias a mais.
Resumindo, o consumo calórico máximo não deve passar as 2.800 calorias por dia. O médico nutrólogo Maximo Asinelli revela verdades sobre a relação entre o que a grávida come e a saúde do bebê.
Quando a gestante não se alimenta bem…
1. Aumentam as chances dos filhos serem obesos e diabéticos na fase adulta
“Quando a mulher ganha peso excessivo durante a gestação, a probabilidade do bebê nascer muito pesado é maior. Por sua vez, se o bebê nascer com peso extra, as chances dele ter sobrepeso ou obesidade na fase adulta é bem maior”, explica o nutrólogo
2. O bebê é afetado ainda na barriga e pode até sofrer alterações genéticas
“Pesquisas, como a realizada nos EUA pela Universidade de Missouri, apontam que uma dieta rica em calorias pode prejudicar a vida do bebê ainda na barriga da mãe. O estudo foi feito com 2 mil grávidas, sendo que metade foi orientada a manter uma dieta rica em gorduras e carboidratos e a outra manteve uma alimentação equilibrada.
Os fetos do sexo feminino das gestantes com má alimentação tiveram alterações genéticas (como doenças cardíacas), levando à conclusão de que as meninas são mais suscetíveis a mudanças genéticas causadas pela alimentação materna do que os meninos.
Outro dado importante é que meninos filhos de mães obesas têm mais chance de serem obesos e terem diabetes do que as meninas”, detalha Asinelli.
3. Contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas no filho
“Isso ocorre, pois os nutrientes que alimentam os bebês através do cordão umbilical são provenientes do que a gestante come. Se a alimentação for ruim, o bebê será mal alimentado”, revela.
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Consultoria: Maximo Asinelli, médico nutrólogo