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Mais do que fazer contatos, o networking é o processo de manter relacionamentos sempre ativos e, inevitavelmente, relacioná-los com o contexto empresarial
- (Foto: Pexels)

Networking: as táticas para compartilhar ideias e inovações

Mais do que fazer contatos, o networking é o processo de manter relacionamentos sempre ativos e, inevitavelmente, relacioná-los com o contexto empresarial

Você pode até imaginar que construir um networking é importante apenas para quem busca um novo emprego, mas, na realidade, essa rede de contatos também é útil para quem quer empreender, mesmo dentro da empresa em que já atua. Isso porque é muito mais fácil levar uma ideia para frente quando você conta com a ajuda de outras pessoas.

Afinal, elas podem colaborar com comentários e também encaminhar sua sugestão para os níveis responsáveis ou superiores – ou mesmo divulgar sua ideia entre amigos, familiares e colegas de trabalho. Em suma, a inteligência relacional – como é conhecida a ciência dessa rede de ligações – é muito útil no dia a dia do mercado de trabalho. Porém, como e por que aplicá-la?

Pode confiar!

“Manter uma rede de relacionamentos aproxima os empreendedores de grandes oportunidades, seja em forma de novas possibilidades, validação de ideias com pessoas que realmente entendem do negócio, parcerias e até mesmo investidores, visto que a maioria das pessoas priorizam parcerias em sua própria rede, pois já tem uma primeira referência de credibilidade”, explica Liliane Moreira, coach de talentos, especialista em educação profissional e MBA em gestão de negócios em comércio e vendas.

Na década de 1960, o psicólogo Stanley Milgram se debruçou sobre a ideia dos “seis graus de separação”, que sugeria que entre você e outra pessoa em qualquer lugar do mundo existem, em média, seis conexões. Para a pesquisa, Stanley selecionou 296 voluntários e pediu para que mandassem uma mensagem para uma pessoa específica que vivia na cidade de Sharon, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. No entanto, não poderiam enviar o recado diretamente para a pessoa, mas para alguém que parecesse ser mais provável de conhecer a pessoa em questão. Dessa maneira, Milgram descobriu que o número médio de laços que ligavam as pessoas era de 5,2 – ou melhor, seis conexões. O experimento mostrou que há pouca separação entre duas pessoas e, além disso, que é possível relacionar-se com toda a rede de contatos sem conhecê-la por completo.

Hoje, com a tecnologia, esse número diminui – pelo menos é o que afirma uma pesquisa do Facebook em parceria com o Laboratório de Algoritmos da Web da Universidade de Milão, na Itália. Diferente do que foi feito por Milgram, os pesquisadores puderam aplicar o estudo em escala global.

Eles descobriram que seis graus de separação eram, na verdade, em muitos casos, um exagero. Em 2008, a distância entre duas pessoas era de 5,28 laços. Em 2011, o número diminuiu para 4,74. Em outras palavras, os usuários estão mais próximos uns dos outros. Contudo, quando os pesquisadores limitaram a pesquisa para apenas um país, descobriram que o “mundo pode ser ainda menor”, pois encontraram apenas quatro laços. Porém, eles ainda lembram que, diferente dos voluntários de Milgram, os softwares foram programados para fazer o caminho mais curto para chegar até outra pessoa.

Apesar dessa nova realidade, um outro problema merece destaque. Se estamos cada vez mais perto e mais próximos, por que ainda temos tanta dificuldade para aplicar o networking – ou melhor, a inteligência relacional – em nosso dia a dia? Talvez o caminho traçado seja o problema.

Na prática

“Para manter os relacionamentos ativos e com qualidade, é preciso demonstrar que a utilidade é recíproca, caso contrário quem está do outro lado pode se sentir usado. Então, mostre disponibilidade e interesse de forma sincera. Se não for o caso, não faça”, sugere Liliane Moreira.

De acordo com a coach, sempre que surgir uma oportunidade, você pode se aproximar para iniciar uma conversa, mesmo que breve. Fique por dentro das novas realizações de seus contatos e não perca a oportunidade de comentar sobre o fato. Usar o Facebook ou o Linkedin é uma boa maneira de ter conhecimento sobre esses eventos – e talvez até mesmo uma via mais fácil para fazer um elogio. Liliane também sugere que você frequente palestras, cursos e outros eventos relacionados ao seu objetivo para conhecer pessoas com interesses compatíveis. Dessa forma, não espere que as oportunidades apareçam, mas sim crie-as. Afinal, contatos sem relacionamentos não caracterizam o networking, mas apenas… contatos. De nada adianta ter centenas de conexões no Facebook se você não conversa com essas pessoas (inclusive pessoalmente).

E dentro de uma empresa?

Se você não pensa em abrir o próprio negócio, mas teve uma ideia sensacional e quer compartilhá-la com os colegas de trabalho ou mesmo com o seu chefe, saiba que a inteligência relacional pode ajudar você. Ela é muito útil para mobilizar pessoas e recursos em busca de um objetivo comum – seja promover a inovação, processos mais eficientes, melhores resultados ou a criatividade.

Porém, você também pode aplicar esse conceito com seus clientes e fornecedores. “Lembrar do cliente ou fornecedor só na hora de fechar um negócio não é relacionamento. Manter um relacionamento saudável com eles é investir no contato físico ou virtual mesmo após o acordo realizado”, destaca Liliane. Segundo a especialista em educação profissional, esse contato pode ser realizado por meio de uma ligação em tom informal para saber a satisfação após a negociação, convites para eventos da organização e produção de conteúdo que possa proporcionar conhecimento relevante.

Outra dica valiosa para lidar com fornecedores ou compradores do seu produto é manter mais de um contato dentro do negócio. Imagine que seu único conhecido pede demissão, o que você faz? O trabalho é redobrado para convencer uma outra pessoa de que oferece o melhor serviço ou a matéria-prima ideal para aquilo que produz. Assim, algumas táticas podem ajudar: ofereça sempre folders ou envie e-mails sobre novas opções de produtos/serviços, procure ficar por dentro das tendências e dos acontecimentos que envolvem seus fornecedores. Já com os clientes, crie newsletters ou, caso seu público seja pequeno e muito segmentado, telefone para informar sobre promoções

Com funcionários, você pode criar palestras dentro da empresa. Por exemplo, a cada semana, alguém prepara uma apresentação de dez minutos sobre um tema que domina e ensina isso para outros colegas. Dessa forma, o conhecimento é transmitido e, com a combinação de ideias, soluções para problemas, produtos e serviços podem surgir. E os funcionários sabem para quem pedir ajuda quando for preciso.

Atitudes úteis

Para promover a inteligência relacional, algumas ações simples (além das já citadas) podem ajudar. Procure explorar o problema de diversos ângulos, combine diferentes ideias, pergunte-se como melhorar sua relação com quem está a sua volta, tenha coragem para encarar dificuldades e encoraja outras pessoas a fazer o mesmo.

Comece a criar conteúdo sobre o que você está buscando. Assim, irá perceber que, conforme divide suas opiniões e sugestões com outras pessoas, elas passam a compreender seu domínio e relacionar-se com você, inclusive pedindo dicas.

Na busca pelo tão sonhado networking, troque contatos, publique nas redes sociais sobre seus projetos, aproxime-se de quem tem os mesmos interesses, comente publicações de pessoas não tão próximas, diga sim aos convites – nessa hora, vale até o happy hour! –, fale sobre seus planos, peça feedbacks, mantenha o respeito e procure se comunicar frequentemente com os outros.

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