Um dos aspectos fundamentais do campo mercadológico é promover táticas de ataque contra os seus adversários para conseguir sobreviver. E é justamente esse tema que é abordado por Sun Tzu, o autor de A Arte da Guerra, no décimo segundo ensinamento do seu livro.
Monte estratégias e táticas específicas para cada situação, visando um ataque efetivo que trará vantagens para sua empresa e que criará a fidelização de sua clientela. A ideia desses ataques é fazer com que seu adversário fique em desvantagem.
Poder de fogo
Mais especificamente, Sun Tzu destaca o ataque que utiliza o fogo como principal arma de combate. Segundo o autor, na guerra existem cinco modos de atacar com fogo: queimar pessoas, provisões, equipamentos, arsenais e ataques incendiários.
A utilização dessa arma é empregada, principalmente, por seu incrível poder de destruição. O fogo destrói tudo que toca. A água, apesar de isolar os inimigos, não destrói os seus recursos. E isso é o que vai trazer a desvantagem para o inimigo: ele perderá todo o seu arsenal. Um ataque como esse não visa apenas ao dano imediato, ele também objetiva ações a longo prazo. E esse é o diferencial de um bom líder: ele tem que ver além, não ao que está apenas diante de seus olhos.
Porém, esse tipo de tática requer muito cuidado, atenção e estudo. O fogo deve ser manejado com cautela e habilidade, e é preciso que o equipamento necessário esteja sempre à mão. Levando esse conceito para o campo dos negócios, é possível entender que uma empresa deve se preparar com todos os recursos possíveis e reunir o máximo de força disponível para atacar o seu adversário com todo seu poder.
“A estratégia a longo prazo correta pode entrar em conflito com a necessidade de resultados imediatos. Embora uma determinada abordagem estratégica possa parecer lógica no nível conceitual, a empresa pode esgotar seus recursos antes que o plano traga resultados”, comenta Gerald A. Michaelson em Sun Tzu: A Arte da Guerra para Gerentes.
Por isso, há a necessidade de pensar em todas as ações que a empresa fará para verificar se elas são plausíveis, se há condições de mantê-las e quais serão seus efeitos no inimigo e no mercado.
LEIA TAMBÉM
- Os cinco maiores erros das lideranças de empresas
- Estratégias empresariais: como obter um público fiel?
- Mercado competitivo e situações de crise: o que a empresa deve fazer?
Texto: Redação Alto Astral | Edição: Érika Alfaro