Por que não consigo emagrecer? Fatores emocionais podem ser a causa
Eu não sei por que não consigo emagrecer. A frase é mais comum do que você imagina, mas chegou a hora de parar de se culpar e colocar as mãos na massa. Confira maneiras de driblar alguns dos principais sabotadores do emagrecimento!
Emagrecer não é só uma questão de cardápios e calorias. Há também o fator psicológico, como explica a nutricionista Sylvia Tosi. “Entre os fatores que contribuem para o não-emagrecimento, estão a falta de tempo, estados depressivos, fadiga, tensão no trabalho, desemprego, luto, etc. Todas as perturbações emocionais podem fazer engordar”. Existem muitos obstáculos nessa batalha para acabar com o recorrente “não consigo emagrecer”.
Nutricionista especialista em psicologia e reeducação do comportamento alimentar, Caroline Sangalli, é da mesma opinião. “Os fatores emocionais estão fortemente ligados às escolhas alimentares, tanto para o aumento quanto para a diminuição do consumo calórico. Os mais comuns são sintomas de nervosismo, depressão e ansiedade”.
Com tantos vilões assim, é até normal que as pessoas estejam toda hora se queixando de não conseguir eliminar alguns quilinhos extras. Confira o que pode atrapalhar seu emagrecimento e como mudar esse cenário:
Por que não consigo emagrecer? Fatores emocionais podem ser a causa
O perigo - “Sentimentos como solidão, medo e tédio resultam também em ansiedade, o que leva a distúrbios alimentares. Assim, o consumo fica maior e, consequentemente, vem o aumento de peso. A chegada de um novo amor ou o nascimento de um filho, por outro lado, correspondem quase sempre a um período de euforia e bem-estar que pode acompanhar a perda de peso”, como relata Sylvia Tosi - Foto: Reprodução/Shutterstock
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A solução - O primeiro passo é diferenciar o que é fome do que é o desejo alimentar ou gula. Ao se ver diante daquele hambúrguer suculento ou daquele pudim irresistível, feche os olhos, respire fundo e faça a você a seguinte pergunta: “estou mesmo com fome?” - Foto: Reprodução/Shutterstock
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O mesmo vale para o almoço ou jantar, quando bate aquela vontade traiçoeira de repetir o prato e, cinco minutos depois, vem a sensação de que exagerou na dose. As frustrações da vida não podem ser descontadas na sua alimentação - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Estresse: o perigo - com a agitada vida moderna, principalmente nas grandes cidades, a tensão é quase permanente. Então, o estresse libera no organismo hormônios como o cortisol, que provoca retenção de líquidos e acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Ou seja, além das preocupações com o trabalho, lembrar de todos os compromissos, fazer compras e abastecer o carro, aquela barriguinha ainda vem de brinde! - Foto: Reprodução/Shutterstock
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A solução - “Mesmo em tempos de estresse, é fundamental que a pessoa pratique uma atividade de que goste, como dança, futebol ou arte marcial. É essencial priorizar a boa alimentação aliada à prática saudável de exercícios ou outra atividade em que a pessoa se sinta bem”, explica Caroline Sangalli - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Assim, se você não descontar estresse na comida, mas transformá-lo em atividade física, aquele "não consigo emagrecer" se tornará uma frase mais rara em sua vida - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Não consigo emagrecer com tanta culpa - o perigo: como diz Caroline Sangalli: “Há um ciclo claro envolvendo a culpa: a pessoa elege uma dieta para começar (normalmente hipocalórica). Então, acontece algum fator de estresse e ela desconta na alimentação. Depois, sente culpa e se pune realizando uma nova dieta, até perder o controle novamente” - Foto: Reprodução/Shutterstock
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A solução - Paciência. Não existem milagres, mas o "não consigo emagrecer" pode ser combatido. Nenhum tipo de alimento está proibido (exceto para alguns problemas de saúde). O mal está no exagero - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Uma dieta equilibrada deve levar em conta as particularidades e o estilo de vida de cada um. Ao se privar por completo do que se gosta, emagrecer ficará mais complicado. E nem pense em procurar métodos radicais - Foto: Reprodução/Shutterstock
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Texto: Marcelo Ricciardi/Colaborador | Consultoria: Caroline Sangalli, nutricionista de Porto Alegre (RS) especialista em psicologia e reeducação do comportamento alimentar; Sylvia Tosi, nutricionista de Bauru (SP)
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