Namoro adolescente: como orientar o filho(a) para o primeiro namoro?

Você percebe que as crianças estão crescendo quando elas engatam em um namoro na adolescência. Saiba qual é a melhor maneira de lidar com isso

- Foto: reprodução/ Shutterstock

O primeiro affair do filho ou da filha é mais sério do que muitos pais pensam, pois é o primeiro namoro na adolescência. Por isso, é importante ficar com o olhar atento e passar todas as orientações necessárias para que eles próprios se protejam e se sintam preparados para se relacionar. Mas o dilema é: como conversar com eles e impor certos limites sem desencadear uma discussão ou ser autoritário demais?

A terapeuta Dirce Katayama confessa que não é nada fácil deixar o cérebro adolescente satisfeito. “Nessa fase, os pais devem passar o conhecimento e sabedoria por meio de diálogos, orientações e de ‘nãos’ também, pois eles ainda não são adultos”, complementa. O objetivo é fazer o filho compreender quais são os riscos e as consequências de atos não pensados anteriormente.

Para não cometer erros graves com o seu filho, fique ligada na hora de dar liberdade. É preciso dar um espaço ao adolescente para que ele tome suas decisões e, ao mesmo tempo, é indispensável conversar sobre as preocupações com o namoro como:

Tudo isso é muito novo para o adolescente. Não é só o corpo, mas também impulsos e desejos inéditos que surgem no namoro na adolescência. A terapeuta também menciona que namorar na casa da família pode ser mais seguro do que em outros lugares. Dessa forma, os pais precisam estar abertos para receber os jovens e poder supervisioná-los sem pressionar ou invadir demais a privacidade deles.

Lembre-se de que não existe uma escola onde nos ensinam como ser pais. E isso é fantástico, pois pais e filhos mutuamente aprendem um com o outro. Nesse sentido, eles são como nossos mestres vivos, nos sentimos obrigados a evoluirmos para a felicidade deles e da família”, aponta Dirce.

Para que a conversa aconteça mais naturalmente, os pais devem ter um relacionamento de diálogo aberto desde sempre com os filhos, mesmo antes do primeiro namoro. “Se uma comunicação saudável foi construída e mantida desde a infância não há perguntas que os pais não possam fazer”, afirma a terapeuta. Se já existir uma abertura, não haverá problemas para abordar o adolescente. Mas, se os pais forem distantes, a situação pode ficar mais difícil. Dirce menciona que talvez eles queiram resguardar assuntos sobre os seus sentimentos e isso deve ser respeitado. Porém, saiba que nunca é tarde para se aproximar. Comece pelas bordas!

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Dirce Katayama, terapeuta/Núcleo Ser

 

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