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Ariadne Zippin é uma mulher que criou um negócio de sucesso, deu a volta por cima e conseguiu superar os problemas decorrentes de um AVC!
- Ariadne deu a volta por cima e conseguiu superar os problemas decorrentes de um AVC e abrir seu próprio negócio. Foto: Acervo pessoal.

Ela deu a volta por cima! Mulher cria negócio de sucesso após sofrer AVC

Ariadne Zippin é uma mulher que criou um negócio de sucesso, deu a volta por cima e conseguiu superar os problemas decorrentes de um AVC!

“Meu nome é Ariadne Zippin e há três anos e meio sofri um AVC. Na época, eu era professora, consultora de empresas e tinha três empregos. Fiquei um ano de cama e não podia fazer muita coisa. Quando comecei a andar, ainda tinha muita dificuldade para falar e acabei entrando em depressão por não conseguir me comunicar com as pessoas.

Um dia, indo para a fisioterapia, passei por uma casa que tinha uma placa escrito “vendo pão”. Comprei, comi e achei uma delícia. Foi aí que pensei que vender pão seria uma boa oportunidade para eu andar pelas redondezas da minha casa e me comunicar com pessoas que não me conheciam, e não poderiam imaginar que um dia fui professora. Mesmo gaguejando, decidi superar esta dificuldade e apostar em uma nova atividade.

Comprei seis pães, fui oferecer de porta em porta e vendi todos. No dia seguinte, comprei oito e vendi tudo. Em uma semana, já estava andando com um carrinho de feira. Aí eu já não estava mais dando conta da quantidade de pães. Além da dificuldade para andar, o carrinho não comportava tantas unidades. Então, eu e meu marido começamos a sair com o carro cheio de quitutes e estacionávamos em uma esquina. Enchia o carrinho de feira e saía vendendo. Quando acabava, voltava para reabastecer.

história inspiradora de Ariadne, sorrindo, de uniforme, mulher cria negócio de sucesso

Ariadne deu a volta por cima e conseguiu superar os problemas decorrentes de um AVC e abrir seu próprio negócio. Foto: Acervo pessoal.

Há alguns anos, minha avó estava muito doente e eu queria alguma panificadora que levasse pão até a casa dela. Na época, não tinha nenhuma empresa que fizesse isso. Foi a partir daí que tive a ideia de um dia montar a minha própria panificadora móvel.

Quando comecei a vender muitos pães, decidi que era a hora de realizar esse sonho, pois tem muita gente que não pode sair para comprá-los, seja por problemas de saúde, idade, ou falta de tempo.”

O começo da Pani em Casa

“Quando comecei o meu negócio, a Pani em Casa, eu só vendia pão. Depois, comecei a fazer bolos também. Até esse momento, os pães que eu vendia eram comprados de uma senhora. Um dia, ela me avisou que estava se mudando para o Rio Grande do Sul e precisei mudar de estratégia. Tive que aprender a prepará-los, mas eu não tinha muita força para sovar a massa. Meu marido, que também era consultor e tinha largado tudo para cuidar de mim, começou a fazer os pães. Ele faz, eu coloco no carro e saio vendendo.

Faço um roteiro por bairros da cidade e aviso nas redes sociais aonde vou estar. A gente prepara os pães de manhã e à tarde saio entregando. Hoje, vendo pães, bolos, folhados e doces. Como não estava dando conta de atender todo mundo, agora também temos um revendedor, que atua em outros bairros. No começo, até investimos em maquinário e na contratação de funcionários, só que percebemos que a qualidade dos produtos acabou ficando parecida com os pães do supermercado, e eu não queria isso. Então, resolvemos reduzir e trabalhar somente eu e meu marido.”

bolos, pães, flores e cestas sobre uma mesa de madeira, mulher cria negócio de sucesso

As delícias da Pani em Casa, feitas com muito amor, carinho e higiene. Foto: Acervo pessoal.

A qualidade dos produtos

“Quem compra o nosso pão, sempre compra de novo. Nosso produto tem gosto do pão de nossas avós, porque não utilizamos conservantes e nem antimofo. Trabalhamos de uma forma muito artesanal, esse é o diferencial e as pessoas sentem a qualidade. Na nossa cozinha, não pode falar palavrão e nem coisa ruim. A gente mentaliza coisas positivas, pois eu acredito que isso leva alegria e alto-astral para quem for consumir.

Em média, produzimos 300 pães por dia. Oferecemos mais de 30 sabores, mas diariamente preparo de milho, caseiro e integral. Toda semana mudamos dois tipos de pães, mas a parte integral representa 60% da nossa produção. Os preços variam de R$7,00 a R$15,00 e os tamanhos de 500g a 600g.

Como eu transporto no carro, preciso levar todos os produtos embalados. Coloco em um saquinho plástico com cordinha de juta e uma etiqueta do que é e com a data de validade. Agora, estamos tentando achar uma embalagem biodegradável para trabalhar.”

“A cheirosa”

“Meu carro chama-se “cheirosa”. É uma minivan velhinha e eu a comparo comigo. Na época que a eu comprei, estava com dificuldade para andar por conta do AVC, e a cheirosa também. Adesivei ela inteira e todo ano troco os adesivos. Outro serviço que ofereço na cheirosa é a “bancoterapia”. O foco são as pessoas com depressão, que moram sozinhas na cidade ou que estão passando por algum momento difícil. Aí, eu marco com a pessoa e ela vai passar a tarde comigo. Ela recebe um avental bordado escrito “abraço grátis” e um lanchinho.

Quem compra o pão geralmente dá um abraço nessa pessoa e ela fica mais animada. Sair de casa e conversar, já faz com que o astral melhore. Ela também pode escolher o tipo de música que quer ouvir enquanto batemos papo. Montei também um jornal chamado “bolsa de valores”, onde eu divulgo pequenas empresas que estão querendo crescer. Todo lugar que eu passo, entrego um exemplar. Eu produzo esse jornal com a ajuda de mais duas amigas.”

Dicas para quem está começando

“O ponto-chave para quem quer começar é não ter vergonha. É importante fazer o seu produto da melhor forma possível, sem colocar o dinheiro em primeiro lugar. O retorno financeiro vai vir se você fizer os pães com amor, qualidade, higiene e capricho.

Além disso, eu tomo cuidado com a divulgação, porque já tenho alguns clientes fixos durante a semana. Se eu divulgo muito, vem muitos clientes novos e posso acabar frustrando-os por não dar conta de atender a todos. Então, eu prefiro divulgar pouco.”

Texto: Juliana Garcia 

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