Mudanças na gravidez: entenda as transformações no corpo da mulher durante o desenvolvimento do bebê

Desejos estranhos, surto de estrias, pés inchados, cabelos mais bonitos... Mudanças na gravidez são normais. Veja como elas se manifestam no corpo da mulher

- Foto: Shutterstock.com

Durante a gestação, muita coisa se altera no corpo da mulher, desde a pele e os cabelos até o apetite. Entenda mais sobre essas mudanças na gravidez a partir da explicação de especialistas:

Mudanças na gravidez: o que ocorre no corpo da mulher?

1 – Pele

As manchas no rosto e a pigmentação da linha média da barriga resultam da melanina, intensificada pela progesterona. Em algumas gestantes há o aumento da vascularização do rosto, com diminuição da oleosidade e da acne. Em outras, o efeito é contrário, piorando o problema nos 3 primeiros meses de gestação.

  • Toda gestante deve usar filtro solar e evitar exposição ao sol, pois as manchas gravídicas são difíceis de desaparecer.

2 – Mamas

Toda a rede glandular mamária se diferencia para a lactação, o que aumenta o volume dos seios. Como boa parte da mama é gordura, o ganho de peso também influencia o tamanho do sutiã. A produção do colostro (leite primitivo) pode ocorrer a partir do 2º trimestre, sendo mais comum no final da gestação.

  • O leite propriamente dito só começa a ser produzido até 62 horas após o parto com a queda do estrógeno no sangue.

3 – Apetite

Não é desculpa esfarrapada: tanto a fome quanto o desejo por determinados alimentos são potencializados na gravidez, principalmente no início. Por outro lado, é comum a aversão a alguns alimentos, que podem provocar vômitos, protegendo mãe e bebê de possíveis contaminações.

  • Pode surgir também a malácia (desejo de comer substâncias não convencionais como terra, giz ou arroz cru).

4 – Barriga

A predisposição genética, os hormônios e o acúmulo de tecido adiposo no abdome, mamas e região lateral das coxas contribuem para o aparecimento de estrias.

  • O ganho de peso adequado, a hidratação da pele com cremes e a ingestão de líquidos pode diminuir a incidência de estrias.

5 – Cabelos

Durante a gestação, os pelos são mais nutridos e sua produção é maior. O resultado são cabelos mais volumosos
e bonitos. Nos 4 meses após o nascimento do bebê a tendência é a de que os fios que não caíram durante a gravidez sejam perdidos. Por volta do 6º mês, depois do parto, tudo volta ao normal.

6 – Órgãos internos

A bexiga é comprimida e o rim trabalha mais, fazendo com que a grávida sinta maior necessidade de urinar. Os intestinos são deslocados para a parte superior e as laterais do abdome. O fígado fica apertado contra o diafragma e os pulmões sofrem o impacto, diminuindo o volume respiratório. O estômago também é comprimido, o que dá a sensação de empachamento e refluxo no final da gestação.

7 – Coluna

Com o aumento do volume abdominal, o centro de gravidade da gestante desvia-se para frente. A lordose natural da coluna
lombar é acentuada e os pés ficam um pouco mais afastados (aumento da base), para que a gestante compense o desequilíbrio e não caia.

  • A lordose é uma modificação fisiológica da gestação. Um aumento adequado do peso, controlando o volume abdominal, pode amenizar o incômodo.

8 – Útero

Com o do número de células miometriais (hiperplasia) e do tamanho dessas células (hipertrofia) possibilita o crescimento do órgão e a acomodação do feto em desenvolvimento.

  • O útero cresce cerca de 20 vezes seu tamanho original e 1000 vezes sua capacidade inicial.

9 – Sangue

Para facilitar a entrada e disponibilidade de glicose para o feto, a placenta produz um hormônio que compete pela ação da insulina e causa uma resistência no organismo da mãe. Em resposta, o pâncreas materno produz mais insulina, o que pode provocar o diabetes gestacional. Com o aumento do útero, a quantidade de sangue no organismo é 50% maior, intensificando o trabalho cardíaco, principalmente por volta da 28ª semana de gestação.

10 – Pernas

O aumento do volume uterino causa a compressão da veia cava, principal responsável por levar o sangue de volta ao coração, dificultando o retorno venoso. Esse fator, aliado ao efeito da progesterona e do estrógeno sobre os vasos (vasodilatação), facilita o aparecimento de varizes e do inchaço nos membros inferiores.

Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Nara Mattia, ginecologista

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