O universo que envolve a mente humana é cercado de mistérios e curiosidades. Nele, pesquisadores se debruçam sobre o assunto para tentar compreender como esse sistema funciona. E com a inteligência não poderia ser diferente — em uma sociedade cada vez mais competitiva e que proporciona uma verdadeira batalha por conhecimento, exige- -se uma maior capacidade cognitiva.
Para isso, inúmeros mitos e técnicas — muitas vezes sem fundamento — são criados pelo senso comum na ânsia de estimular essa habilidade e obter resultados positivos. Desde tempo ideal de sono até dúvidas frequentes envolvidas nessa temática, saiba mais sobre certos questionamentos que despertam o interesse de muitas pessoas que querem ficar mais inteligentes!
Pessoas inteligentes dormem até mais tarde? Até certo ponto, é verdade! Diversas pesquisas já tentaram estipular um tempo ideal de sono para que as principais funções do organismo sejam estabilizadas. Especialistas defendem que o período de repouso noturno deve durar entre seis e oito horas. “Aparentemente, as pessoas que vão dormir mais tarde se dão melhor na inteligência do que os que acordam cedo”, explica o mestre em neurociência Martin Portner. O profissional cita uma pesquisa realizada pela Universidade de Madrid, na Espanha, e indica que quem possui esse hábito de permanecer acordado de madrugada tem maior possibilidade de obter notas mais altas. Além disso, segundo o psicanalista Paulo Paiva, outros benefícios para essas pessoas são “um nível maior de curiosidade, vitalidade intelectual e complexidade cognitiva”. No entanto, isso não quer dizer que você deve mudar complemente seu tempo de sono. (Foto: Shutterstock)
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Pessoas de um sexo são mais inteligentes do que as do outro? Mito! . “Eu não diria que há diferenças de inteligência. Existem tanto mulheres quanto homens muito inteligentes”, pontua Portner. Dessa maneira, entende-se que o gênero não é um fator determinante nessa questão. No entanto, apesar de não haver essa divisão, pesquisadores acreditam que o sistema de inteligência como um todo ocorre de maneira distinta em cada sexo. “O homem tende a ser mais diretivo (objetivo). Já a mulher tem um pensamento com estilo ‘mosaico’. A inteligência dela irá se apresentar mais na questão estratégica, a fim de encontrar várias brechas para a solução de um problema”, frisa o especialista. (Foto: Shutterstock)
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Tudo começa quando somos bebês? Verdade! “Os recém-nascidos estão prontos para absorver tudo ao redor por meio de seus sentidos e habilidades, como linguagem, tato, olfato, paladar, visão, audição, emoções e raciocínio lógico. Antes mesmo do nascimento, alguns desses estímulos já podem ser feitos na barriga da mãe, e, assim, haverá muita inteligência sendo desenvolvida em sua formação”, descreve Paulo Paiva. Essa experiência facilita o potencial de interagir com o ambiente externo e adquirir informações fundamentais para a evolução e o crescimento. “Isso tudo ativa campos cerebrais que possibilitarão o desenvolvimento da inteligência. Lembrando que crianças que permanecem em um mesmo ambiente, onde não há diversidade, se tornam mais acomodadas. Para que se estimule a habilidade cognitiva, devem estar expostas a diferentes situações”, indica Portner. (Foto: Shutterstock)
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A linguagem visual também estimula a inteligência? Até certo ponto, verdade! “O nosso olho possui nervos que nos conectam diretamente a determinadas áreas do cérebro. Tudo aquilo que vemos aciona essas partes. Na prática, você vê algo e ‘manda’ a mensagem para o órgão, que vai fazer a decodificação daquilo que foi visualizado. Assim, essa linguagem visual, na qual há telas e imagens, faz com que a mente retenha aquele dado”, esclarece Paulo. Todo esse sistema envolve diversas habilidades, entre elas a atenção e a memória. Isso porque, de acordo com Martin, “a linguagem visual consiste em uma combinação criativa de palavras e imagens dentro de formas e estruturas definidas. Ela pode ser usada para simplificar conceitos difíceis, ilustrar um significado mais profundo ou auxiliar no pensamento colaborativo”. (Foto: Pixabay)
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