O microagulhamento é um procedimento que vem se popularizando cada vez mais entre as clínicas de dermatologia. O tratamento tem como objetivo estimular o colágeno da face, tornando a pele do rosto mais saudável. E, para alcançar resultados ainda mais eficazes, a técnica pode ser associada à radiofrequência, procedimento que tem como intuito a recomposição das fibras de colágeno “danificadaas” e a criação de novas firas, a partir do calor da radiação, melhorando a flacidez da pele.
Segundo a dermatologista Catarine Padoveze, o grande diferencial da combinação de ambos é a capacidade de, ao mesmo tempo, estimular e remodelar o colágeno através do microagulhamento e aquecer as camadas da pele com a radiofrequência, deixando-a mais firme e hidratada. Chamado Intensif, o aplicador possui 25 microagulhas revestidas em ouro, que emitem a radiofrequência dentro da pele, otimizando o resultado.
Entendendo o microagulhamento
O procedimento consiste na formação de pequenas punturas que aumentam a vasodilatação e estimulam a formação de colágeno. Além disso, as punturas ajudam ainda na absorção de alguns medicamentos e substâncias terapêuticas pelas camadas mais profundas da pele, o chamado drug delivery. A dermatologista afirma que o tratamento oferece a possibilidade de atenuar a aparência envelhecida da pele, reduzindo as rugas, combatendo a flacidez facial e proporcionando uma melhora da textura e aumento da luminosidade.
De acordo com Catarine, normalmente são realizadas de três a quatro sessões de microagulhamento, com intervalo de um mês para recuperação da pele. Contudo, a dermatologista ressalta que a quantidade de sessões e intervalos pode variar de acordo com a finalidade do tratamento, e por isso é importante que este seja feito sempre com o acompanhamento de um profissional.
Mais do que rugas, o microagulhamento também pode ser recomendado para quem busca uma alternativa a problemas mais graves. Os casos para os quais o procedimento é indicado vão desde o fotoenvelhecimento (resurfacing), até para atenuação de cicatrizes – decorrentes de acne, catapora, cicatrizes pós-cesariana, pós-acidentes, de queimadura, pós-cirúrgicas, entre outras. A técnica também pode ser indicada para o tratamento de estrias e melasma.
Suporte profissional é fundamental
Catarine afirma que o ideal é que o procedimento do microagulhamento seja sempre realizado em consultório médico, pois requer o uso de cremes anestésicos ou até mesmo aplicação de anestesia local, dependendo do comprimento da agulha utilizada. Além disso, a técnica não é isenta de riscos, e caso haja algum tipo de complicação, serão necessárias soluções médicas capacitadas.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Catarine Padoveze, dermatologista
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