Existem três abordagens feitas pela terapia familiar. Confira-as a seguir:
Estrutural
Proposta pelo terapeuta familiar Salvador Minuchin, essa corrente acredita que a maneira como a família se organiza pode provocar uma disfunção no sistema. “Por exemplo, uma filha pode estar confrontando a mãe. Minuchin diria assim: ‘essa menina está sentada sobre os ombros do pai, por isso, está tão grande e poderosa. Você é a pequena, seu pai e sua mãe são os grandes’ e colocaria cada membro posicionado de forma a reorganizar o sistema de acordo com o que ele acreditava ser a organização normal”, explica Baruch. Ainda segundo a psicóloga, nesta abordagem, as fronteiras da família também são observadas, podendo ser mais frágeis ou muito rígidas.
Transgeracional
Essa corrente recorre à ferramenta do genograma (representação gráfica da família) para identificar, ao longo de pelo menos três gerações, as informações importantes ao entendimento dos problemas atuais, que são repetições de padrões familiares anteriores.
Estratégica breve
Com destaque para as escolas de Milão e Palo Alto, essa abordagem dá ênfase ao uso de tarefas com instruções paradoxais para favorecer a alteração de padrões de comunicação que trazem sofrimento. “Utilizam-se também de ‘perguntas circulares‘, quando um membro fala como vê a interação entre os outros integrantes e que ampliam, ao invés de fechar, a compreensão de uma questão”, explica Lígia.
SAIBA MAIS
Gestalt terapia: conheça os métodos utilizados pelo terapeuta
Terapia cognitivo-comportamental: como funciona e para quem é indicada
Psicanálise freudiana: saiba para quem essa terapia é indicada!
Texto: Érica Aguiar Edição: Angelo Matilha Cherubini