Aquele momento em que você para o carro no estacionamento do shopping center e, na hora de ir embora, não lembra onde está o veículo. São pelo menos alguns minutos andando por um mar de carros e motos. Tudo isso porque não conseguiu se recordar da letra e do número indicando a área onde estacionou. Esse é apenas um exemplo banal de como a memória é importante no nosso cotidiano. E mais essencial ainda é mantê-la em um bom funcionamento. Como? Do mesmo modo que se faz para não deixar uma habilidade “enferrujar”: praticando!
“Malhando” a memória
Convenhamos que fazer atividades físicas de vez em quando não faz mal a ninguém. Elas são ótimas para a saúde em geral e também para a memória. Como explica a psicóloga Sandra Benevento, além das técnicas voltadas diretamente para manter as lembranças, “os exercícios físicos que trabalham com lateralidade, como sequências de uma coreografia de dança, são importantíssimos para que o cérebro esteja em pleno funcionamento”.
Um estudo conduzido por cientistas do Centro de Pesquisas da Fundação Kessler, nos Estados Unidos, mostrou como exercícios aeróbicos podem colaborar para as suas lembranças. Por meio de resultados preliminares em cobaias, os pesquisadores indicaram que a prática dessas atividades pode aumentar o tamanho do hipocampo (uma das áreas do cérebro ligadas à memória).
Vale lembrar que o foco dos especialistas foi nos sintomas da esclerose múltipla, doença neurodegenerativa que pode ter como sintoma a perda gradual de memória. Assim, com a descoberta, os pacientes diagnosticados com a patologia poderiam ter uma melhor qualidade de vida.
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Texto e entrevista: Giovane Rocha/Colaborador
Consultoria: Sandra Benevento, psicóloga