O estresse é considerado patológico quando seus sintomas começam, em excesso, a prejudicar o estado físico e emocional do indivíduo. E, a partir desse momento, é necessário aceitar o estresse como um distúrbio mental e procurar a saída mais convencional, que será indicada por um profissional especialista, psiquiatra ou psicólogo, de acordo com as características e demandas de cada quadro.
Remédios
Quando o diagnóstico do profissional aponta um quadro avançado de estresse, os remédios parecem ser a saída mais eficaz — e de fato podem ser. O tratamento medicamentoso vai atuar diretamente contra os sintomas, tanto os de caráter físico quanto emocional.
Como explica o psiquiatra Rodrigo Pessanha, “hoje em dia, temos vários tipos de medicamentos. Há tranquilizantes de diversas classes, antidepressivos que podem ser usados de maneira bastante individualizada sem, necessariamente, fazer com que o indivíduo pague o preço dos efeitos colaterais por períodos de tempo relativamente curtos”.
Caminho alternativo
Mesmo que seja uma saída segura se realizada juntamente de um acompanhamento médico, o tratamento medicamentoso ainda pode gerar alguma insegurança para quem sofre com o estresse. Visto isso, existem outros caminhos a se seguir quando o assunto é combater esse distúrbio ou o surgimento dele.
Rodrigo Pessanha conta que é difícil pensar em prevenir o estresse devido às rotinas cada vez mais corridas. “Mas eu acredito que podemos pensar em medidas paliativas, buscando tratamento para as complicações o mais cedo possível”, indica o especialista.
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Consultorias: Maura de Albanesi, mestre em psicologia e religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC–SP), em São Paulo (SP); Patricia Mekler, responsável pelo serviço de psicologia do Hospital Sepaco, em São Paulo (SP); Rodrigo Pessanha, psiquiatra; Viviani Farah, terapeuta especialista em florais.
Texto e entrevistas Giovane Rocha/Colaborador e Natália Negretti – Edição: Augusto Biason/Colaborador