A meditação e a medicina ocidental possuem uma relação relativamente nova. Foi a partir da década de 1960 que os primeiros estudos referentes à prática começaram a ser feitos e despertar interesse na comunidade médica. “Nessa época, com os estudos do Dr. Herbert Benson, da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, temos conhecimento que a meditação inicia a conhecida ‘resposta de relaxamento’, tanto física, o relaxamento muscular, quanto mental, que é o relaxamento da ‘lógica’ ou do pensamento”, comenta o psicólogo Roberto Debski. Essa resposta ocorre durante e depois da prática, que, com regularidade, é capaz de reduzir os hormônios do estresse, como adrenalina e cortisol e atuar como um antidepressivo.
Fonte de alívio
Não é só o combate a esses males que a meditação influencia. Também é um potente aliado para amenizar os sintomas de quem sofre com depressão e ansiedade crônicas. “Estudos do Dr. Teasdale, da Universidade de Cambridge, e do Dr. Goyal, da Universidade Johns Hopkins, demonstraram que em casos de depressão leve e moderada a prática regular de meditação tem tanto benefício quanto os antidepressivos: alivia os sintomas da ansiedade, depressão e dor crônica e reduz em cerca de 50% as recidivas de novos episódios de depressão em quem está ou já esteve em tratamento com antidepressivos”, destaca Roberto.
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Consultoria Roberto Debski, psicólogo