A maioria dos brasileiros tem o costume de tomar um café da manhã reforçado, no qual não pode faltar o bom e velho pão francês acompanhado principalmente de manteiga. Mas você já pensou em substituí-la? Apesar de saboroso e versátil, esse item pode trazer alguns malefícios à saúde quando consumido diariamente. Sabendo disso, trouxemos aqui algumas alternativas e dicas de uma especialista para te orientar na hora de escolher o melhor acompanhamento. Confira agora a diferença entre manteiga, margarina e creme vegetal e as vantagens e desvantagens de cada um!
Mudança necessária
Apesar de o pão com manteiga ser um hábito que dificilmente conseguiremos deixar de lado, o seu consumo diário pode contribuir para o aumento da ingestão de gorduras saturadas na dieta e oferecer riscos para a saúde do coração. Por isso, é importante considerarmos a substituição de alguns alimentos por opções de produtos com melhores perfis de gorduras. No caso da manteiga, as margarinas ou os cremes vegetais podem ser alternativas saborosas e fonte de nutrientes, já que contêm ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e ômega-6, que ajudam na prevenção das doenças do coração, uma das principais causas de mortes no Brasil.
Manteiga, margarina e creme vegetal
Mas qual a diferença entre cada um desses itens e qual é o mais saudável? A nutricionista Marcia Gowdak, explica que o creme vegetal, por exemplo, é a melhor opção de substituição da manteiga, pois ele adiciona sabor ao alimento com quantidades menores de calorias, gorduras totais e saturadas. “O creme vegetal é produzido a partir de óleos vegetais e a manteiga é produzida a partir da gordura do leite, rico em ácidos graxos saturados. Assim, a substituição da manteiga, rica em gorduras saturadas, por creme vegetal, fonte de gorduras poli-insaturadas, pode auxiliar na redução do risco cardiovascular”, afirma.
Já entre a margarina e a manteiga, a nutricionista aconselha: “para a saúde do coração, grupos líderes de saúde recomendam a primeira opção, já que a margarina tem menos calorias e gorduras”, aponta. Contudo, ela alerta para que o indivíduo não confie cegamente nessa orientação, conferindo sempre se os valores nutricionais de cada alimento realmente justificam a troca. “É muito importante que o consumidor faça a leitura da tabela nutricional antes de fazer a escolha no supermercado”, conclui.
Texto: João Paulo Fernandes/Colaborador | Consultoria: Marcia Gowdak, nutricionista coordenadora da área de Nutrição da Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH) e diretora científica da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP)
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