Diferentemente do que acontece com a maioria das plantas medicinais, a malva ou (Malva sylvestris) tem gosto agradável quando consumida na forma de chá. Sua eficácia contra problemas de saúde é cientificamente comprovada, tratando dores de garganta, tosse e infecções bucais. A raiz tem 20% de proteínas e 35% de gorduras. Como medicamento, pode-se contar com os flavonoides, os próprios ácidos graxos, os taninos, os ácidos cumarínicos clorogênico e cafeico, e derivados antraquinônicos, que são bons laxativos.
Mas, atenção!
Como existe mais de uma espécie de malva, é preciso verificar a composição química para obter os efeito desejados. Daí a importância de se consultar sempre um médico que conheça fitoterapia antes de consumir um medicamento feito com malva (ou qualquer outra planta), para não correr o risco de sofrer com a toxidade.
Anti-inflamatória
A grande quantidade de mucilagem (especialmente na raiz) confere à malva ação anti-inflamatória e protetora de mucosa respiratória, digestiva e cutânea – o que significa que age contra tosse, dores de estômago, é excelente expectorante e facilita a digestão e o tratamento de dermatites. Alguns estudos afirmam que também é eficaz no controle dos níveis de glicose na corrente sanguínea.
Malva: um laxante suave
A antraquinona tem efeito laxativo suave, enquanto o extrato alcoólico (encontrado pronto em farmácias) melhora o sistema de defesa. Os taninos são adstringentes e podem ser usados contra os sintomas da diarreia ou o acúmulo de secreção, por exemplo. Além disso, o chá de malva também pode ser utilizado em compressas – eficazes no tratamento de acne e furúnculos, além de agir como refrescante para a pele.
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Texto: Redação Alto Astral