Mãe culpada: você já se sentiu assim?

É praticamente impossível não se sentir culpada em algum momento da maternidade. Saiba como lidar com esse sentimento que pode prejudicar sua família!

- Colocar limites nos filhos ajuda a não se sentir culpada (Foto: Shutterstock)

Se você é mãe e já se sentiu culpada em algum momento da vida, saiba que você não está sozinha. Para amenizar esse sentimento, é necessário entender a maternidade e suas reais necessidades. “Algumas mulheres criam expectativas muito elevadas, e a maternidade é um espaço de aprendizado sujeito a erros”, explica a psicanalista Monica Pessanha, que dá outras dicas para você viver bem e sem culpa!

Não consigo amamentar

As mães que não conseguem dar o leite materno aos filhos, seja qual for o motivo, tendem a se martirizar, pois acreditam que estão cortando um laço com a criança. Mônica explica que isso não acontece, pois o bebê mantém os vínculos afetivos vindo do comportamento externo da mãe. Para que você não se sinta culpada, ela ensina, primeiramente, a ter uma conversa com a própria consciência e, assim, refletir o que pode ser feito para mudar a situação. “A segunda dica é entender que nem sempre podemos mudar o que aconteceu. A mulher precisa acreditar que é uma boa mãe independente de ter amamentado. Assim, ela aprende a subtrair os comentários e julgamentos de outras”, sugere.

Mãe culpada pelas tarefas

A participação da mulher no mercado de trabalho está cada vez mais intensa, fazendo com que ela se sinta culpada por não dedicar tanto tempo aos filhos. Portanto, é normal não encarar a maternidade de forma exclusiva. Se tem pouco tempo para o filho, aproveite-o sem interrupções. “A quantidade e qualidade de tempo com os filhos devem andar de mãos dadas. Vinte minutos diários (no mínimo) de disponibilidade para as crianças podem estreitar laços afetivos e trazer harmonia para o lar”, sugere a psicanalista.

Meu filho faz birra!

As mães podem se sentir culpadas ao ver a birra dos filhos, entretanto, só cabe a elas impor limites e, assim, livrar-se da culpa. “Muitas cedem à birra para se livrar daquele constrangimento. A melhor coisa a se fazer é conversar com a criança e dizer que aquele comportamento não adianta. Se ainda assim a criança não parar nem conseguir se acalmar, vale levá-la para casa e deixar claro que o passeio acabou porque o comportamento em público não estava legal. Assim, a mãe mostra que há sempre consequências”, pontua Mônica.

Não à superproteção!

“As mães querem ser perfeitas. Querem ser tudo para todas as pessoas, especialmente para as crianças. Querem dar aos filhos todos os tipos de alegria e poupá-los todos os tipos de dores”, analisa Mônica. A tentativa de proteger os filhos de todos os males do mundo, entretanto, pode surtir efeito contrário e gerar a culpa. “Precisamos ajudar as crianças a se tornarem fortes, com habilidades emocionais desenvolvidas por meio dos desafios e dificuldades. A criança que sentir-se acolhida em seus desafios poderá enfrentá-los com força. Às vezes, achamos que dizer para a criança que ela não precisa chorar é melhor do que deixá-la chorar. Claro que não estamos falando do choro prolongado, mas do choro que alivia a meta não alcançada, como da nota baixa em uma prova, por exemplo. Desafio nunca poderá ser sinônimo de medo, mas de superação, e isso se ensina em casa”, finaliza.

 

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