Às vezes, certas dores aparecem repentinamente e passam a atrapalhar as tarefas do cotidiano, principalmente de pessoas que trabalham na mesma posição por muitas horas. A lombalgia é um problema incluso nessas situações, pois costuma causar um incômodo persistente em seus portadores.
O que é?
Como o próprio nome sugere, o problema afeta a região lombar das costas, que fica próxima ao cóccix. Existem dois tipos principais de lombalgia: a crônica, que costuma atingir pessoas de mais idade, resultando em um incômodo permanente, e a aguda, que é passageira e ocorre quando algum movimento errado é realizado – ou pelo excesso de esforço físico (como carregar peso em demasia). “A lombalgia é uma dor que se concentra no final da coluna, na região lombar. As causas são inúmeras: carregar muito peso, obesidade, sedentarismo, entre outras. Exercícios mal feitos na academia, sem a supervisão de um profissional, também podem causar a lombalgia”, pontua a reumatologista Tatiana Molinas Hasegawa. Em outros casos, a lombalgia também pode ser causada por inflamações, infecções, artrose ou, ainda, ser desencadeada por conta de algum trauma emocional intenso.
Sintomas
Quando a pessoa se sente incomodada ao ficar muito tempo na mesma posição, seja ela sentada ou em pé, pode ser que a lombalgia se faça presente. A dor ao final das costas pode diminuir quando o portador se deita ou busca outras posições que induzam ao relaxamento.
Diagnóstico e tratamentos
Geralmente, o uso de anti-inflamatórios receitados pelo médico, assim como fisioterapia, podem ser algumas saídas para o alívio da dor. “O tratamento pode ser feito com fisioterapia, hidroterapia, acupuntura, anti-inflamatórios, frequentar uma academia terapêutica, dentre outros”, completa Tatiana. Se a dor na região lombar durar mais de três meses, é possível que o quadro seja crônico e que o tratamento tenha que ser feito durante mais tempo.
Como prevenir
Praticar atividades físicas regulares para fortalecer a região lombar, tomar cuidado com a postura, não dormir em colchão duro ou mole demais, assim como evitar abaixar inclinando as costas para a frente (sem dobrar os joelhos) e não carregar muito peso são algumas atitudes preventivas.
Texto: Paula Santana
Consultoria: Ari Halpern e Tatiana Molinas Hasegawa, reumatologistas
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