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Conheça os sintomas, entenda o tratamento e saiba como os portadores do transtorno se relacionam
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Caso “Linda e Rafael”: um autista pode ter relacionamento amoroso?

Conheça os sintomas, entenda o tratamento e saiba como os portadores do transtorno se relacionam

O autismo é um transtorno que afeta o desenvolvimento do cérebro quanto às habilidades sociais e de comunicação, podendo aparecer nos primeiros três anos de vida. Segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, a incidência da doença tem sido crescente e atinge 1 a cada 88 crianças nascidas. O tema ganhou ainda mais repercussão com a personagem Linda, de Amor à Vida, novela exibida pela Rede Globo no horário nobre. Nela, Bruna Linzmeyer dá vida a uma autista que se relaciona emocionalmente com um não-portador do transtorno. Para entender mais sobre o autismo, suas limitações e possibilidades, conversamos com o psicólogo e pesquisador da UFSCAR Celso Goyos. Confira!

 

O autismo em Amor à Vida

Foto: TV Globo/Divulgação

É possível um relacionamento amoroso entre portadores e não-portadores?

De acordo com o pesquisador, os casos de portadores de autismo são muito individuais. É impossível, então, dizer de forma genérica se um relacionamento entre um autista e uma pessoa sem o transtorno daria certo. A resposta para essa pergunta depende do paciente, seu nível de transtorno, como ele afeta sua personalidade e até a resposta ao tratamento. “Alguns pacientes podem nem desenvolver o interesse em um relacionamento, enquanto outros terão a necessidade de tê-lo e, com auxílios, poderão alcançá-lo”, explica o psicólogo.

Desta forma, o acompanhamento com profissionais capacitados é fundamental para que um autista alcance cada vez mais independência, considerando os graus inicias de comprometimento do indivíduo.

Sintomas

Os sinais da presença do autismo em um indivíduo se manifestam em três áreas. São elas:

no desenvolvimento da linguagem, que apresenta atraso, ou com grandes deficiências, tais como déficits na fala e na compreensão da fala, fala repetitiva (ecolalia) e fora de contexto;

no desenvolvimento social, como a ausência do contato com outras pessoas, mesmo do contato visual e físico – a criança não busca nem reage a contatos com outras pessoas – ou do consequente isolamento social;

no excesso de comportamentos repetitivos, não-funcionais, estereotipados – tais como, movimentos com as mãos e braços ou movimentos pendulares do tronco – ou mesmo auto-abusivos.

Porém, é importante lembrar que cada criança apresenta uma combinação diferente dos sinais. Sendo assim, cada caso é um caso e necessita de cuidados e direcionamentos específicos.

Tratamento

Embora não haja cura para o autismo, há tratamento. Esse tratamento, inclusive, pode ser muito eficaz na socialização da criança e no bom convívio dela com a comunidade em que vive.

Dentre as muitas formas de tratamento, as mais eficazes são as intervenções baseadas na Análise Aplicada do Comportamento, popularmente conhecida como “terapia ABA”. O resultado pode ser ainda melhor se a terapia for feita de maneira intensa e contínua, de 20 a 40 horas semanais durante no mínimo três anos, e por profissionais especializados.

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