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Todo mundo tem um anjo e um demônio interior que interfere em nossas ações
- Foto: iStock.com/Getty Images

Como lidar com nossos anjos e demônios interiores?

Todo mundo tem um anjo e um demônio interior que interfere em nossas ações

Sentimentos ruins são classificados como “do demônio” e os bons são ficam por conta “dos anjos”. Assim, é comum nos vermos em situações em que ficamos em dúvida sobre uma tomada de decisão, como se um anjinho e um diabinho estivessem em nossos ombros falando o que devemos fazer.

Sentimentos ruins

Para o psicoterapeuta junguiano João Rafael Torres, o melhor a fazer é aceitar os sentimentos da ira, da inveja e do ciúme como emoções passageiras – e procurar aprender com elas. “Muitas dessas emoções ‘demoníacas’ têm um forte propósito na nossa existência: nos levam a uma compreensão mais plena das nossas limitações e quebram nossa prepotência de controle diante da realidade”, cita ele.

interiores

Foto: iStock.com/Getty Images

Aprenda para seu autoconhecimento

O analista salienta que não existem emoções inúteis nem inválidas. Todas contribuem para o autoconhecimento e, consequentemente, para o desenvolvimento da psique. Rafael menciona o teórico junguiano James Hillman, para o qual a saúde emocional se estabelece quando é possível construir altares para todos os deuses. Hillman chama de deuses as forças psíquicas que movimentam a humanidade.

Assim, o segredo da saúde emocional é equilibrar anjos e demônios interiores. O motivo: embora vista como um sentimento negativo, a agressividade (demônio) é importante para o amadurecimento emocional. “Sem ela, permaneceríamos sem evolução”, lembra Rafael Torres.

Por outro lado, a complacência (anjo), classificada pelo senso comum como uma virtude, pode virar sinônimo de passividade, inércia. “Em excesso, a complacência nos impede de aprender com nossos próprios erros. O desafio é encontrar a medida certa para cada ‘anjo’ e para cada ‘demônio’ que nos habita”, recomenda o analista.

 

LEIA MAIS

 

Consultoria: João Rafael Torres, psicoterapeuta e analista

Texto: Fernanda Villas-Bôas – Edição: Natália Negretti

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