Intuição: o que é esse fenômeno? Ela existe mesmo?

Entenda no que consiste a intuição, um fenômeno que deixa muita gente em dúvida se existe ou não, mas que sempre rende polêmicas

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Seja com famosos, com seu vizinho, com o porteiro do seu prédio ou com qualquer outra pessoa, a intuição pode estar mais certa do que suas melhores teorias racionais. Em situações mais graves, talvez possa, inclusive, salvar vidas. Contudo, por ela ainda ser um fenômeno um tanto quanto bizarro e misterioso, nem sempre é levada a sério.

Intuição: o que é esse fenômeno? Ela existe mesmo?

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Mergulhe no universo da intuição

Sabe aquela sensação de que tem alguma coisa errada acontecendo, mesmo que não esteja tão óbvio assim? É mais ou menos esse o sentimento que representa a intuição. É como se todas as peças de um quebra-cabeça estivessem sobre uma mesa, mas, por algum motivo irracional, não se encaixassem. “A intuição é um processo inconsciente que dá a sensação de resposta para alguma situação que a pessoa está passando. Está ligada às emoções e, portanto, o sistema límbico atua diretamente no processo, deixando a decisão mais automática e menos racional”, explica o neurocientista Aristides Brito.

A intuição pode ser dividida em três tipos: uma permite saber o que outra pessoa está sentindo sem fazer esforço; a segunda tem a ver com a experiência, ou seja, você repete tanto alguma coisa que não precisa mais pensar para fazê-la, acaba sendo automático; e a última – a talvez a mais curiosa – é sobre a capacidade de prever o futuro.

Embora possa ser assustador para algumas pessoas, do vista científico, nós temos premonições o tempo todo. “Existem pessoas que são mais intuitivas e que seguem suas intuições. Geralmente, elas conseguem captar informações que se encontram em algum ‘lugar’ não acessível a todos. Não é difícil encontrar casos de mães que, de repente, sentem que algo errado aconteceu com seu filho, sem que nada justifique esse sentimento, e logo a seguir recebem a notícia que confirma sua intuição. Outras pessoas, ao conhecerem alguém, percebem que há algo “errado” com aquela pessoa e essa impressão acaba se justificando em algum momento”, conta o médico homeopata Roberto Debski.

Mas até que ponto isso é favorável? “As vantagens estão relacionadas à ampliação de soluções e respostas, quando a pessoa dá espaço também para a intuição. As pessoas intuitivas são normalmente mais criativas. O lado negativo disso é que nem sempre fundamentam suas decisões e isso pode gerar erros primários”, afirma Aristides.

 

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Texto: Paula Santana – Edição: Victor Santos
Consultorias: Aristides Brito, neurocientista; Roberto Debski, médico homeopata.

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