A prisão de ventre ou intestino preso é um problema comum, principalmente entre as mulheres. Porém, como saber se a pessoa está ou não sofrendo desse mal? Difícil também é saber quais são as suas causas e como acabar com elas da forma certa. Segundo a nutricionista Patrícia Soares, há basicamente dois tipos de prisão de ventre, ou constipação: a aguda e a crônica.
A aguda é mais comum e não necessita de tratamentos médicos, pois acontece de forma repentina e, com algumas mudanças nos hábitos do dia a dia, é possível tratá-la rapidamente. Geralmente ocorre quando há jejuns prolongados, anorexia, períodos pós-cirurgia, etc. “Já a crônica decorre da constipação que se estende por mais de um a três meses, e as pessoas afetadas por ela devem procurar a orientação de médicos e nutricionistas para um tratamento individualizado”, explica a nutricionista.
Outras causas:
- Mudanças de ambiente, como viagens;
- Falta de horários regulares para realizar as refeições;
- Dieta rica em alimentos refinados (arroz, macarrão, pães, bolos, doces e biscoitos não integrais);
- Baixo consumo de verduras, legumes e frutas;
- Ingestão insuficiente de água;
- Uso de medicamentos;
- Doenças inflamatórias intestinais;
- Hemorroidas.
DIETA POBRE EM FIBRAS
As fibras estão presentes em frutas, legumes, verduras e cereais, e são necessárias para a formação e transporte do bolo fecal, tornando-o mais macio e consistente. Além disso, uma alimentação rica em gordura animal e carnes pode prejudicar o sistema digestivo. Produtos industrializados também não devem ser consumidos em excesso, pois geralmente são ricos em farinha branca e açúcar, que atrapalham a digestão.
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PODE SER PSICOLÓGICO!
Banheiro fora de casa e horários apertados: esses são alguns dos motivos que fazem algumas pessoas ignorarem a vontade de evacuar e, assim, acabam prendendo o intestino involuntariamente. Isso atrapalha o relógio do próprio organismo e o sistema digestivo se acostuma a não respeitar as necessidades de ir ao banheiro.