Já pensou em conhecer outro país e ainda ser capaz de ajudar as pessoas da comunidade ou cuidar dos animais que vivem naquela região? Esse tipo de intercâmbio é possível e tem nome: trabalho voluntário no exterior.
Por meio desse tipo de experiência, a pessoa tem a chance de transformar o ambiente em que está vivendo e a sua própria vida. Ou seja, o voluntariado é uma ótima ferramenta para mudanças, uma vez que muito mais do que ideias, o mundo precisa de atitudes. “Cada vez mais os universitários procuram os programas como uma forma de turbinar os currículos com seus diplomas de voluntariado. As multinacionais e até as grandes empresas brasileiras valorizam a experiência”, conta Eliane Porto, gerente geral da Central do Intercâmbio (CI) do Rio de Janeiro.
Como se inscrever no trabalho voluntário no exterior
Ao contrário de outros tipos de intercâmbio, ao se voluntariar para trabalhar em um país estrangeiro, a pessoa não precisa cumprir muitos requisitos. Por exemplo, não é necessário que o interessado tenha graduação completa. Contudo, é exigido que o intercambista seja maior de idade (18 anos) e consiga se comunicar no idioma local (às vezes, pode ser indicado a realização de um curso de línguas por um curto período).
Depois do trabalho…
Embora o foco principal desse tipo de intercâmbio seja o voluntariado (ajudando aqueles que precisam) nada impede que os intercambistas desfrutem de momentos de lazer antes ou depois de participar do projeto escolhido. Dessa forma, é possível que eles façam tours e passeios pelo país de destino, conhecendo tudo aquilo que desejam. Ou seja, o trabalho voluntário no exterior é uma chance de transformar a realidade dos necessitados e, ao mesmo tempo, aproveitar todos os encantos que o local tem a oferecer.
Tipos de intercâmbio voluntário
Os intercambista podem escolher diferentes áreas de atuação, sendo que as mais conhecidas e procuradas são:
- Trabalhar em orfanatos, escolas ou creches;
- Ajudar em centros médicos ou hospitais;
- Dar suporte em casas de apoio ou asilos;
- Atuar em parques nacionais ou reservas naturais (com finalidades ambientais);
- Cuidar de animais em zoológicos, clínicas veterinárias ou centros de estudo.
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Texto: Larissa Tomazini/colaborador – Edição: Victor Santos/colaborador
Consultoria: Eliane Porto, gerente geral da Central do Intercâmbio (CI) do Rio de Janeiro.