Constatar a insônia só é possível por meio de uma consulta clínica com um especialista em sonose (doença do sono), o que envolve análise do histórico do paciente, exames físicos e, em alguns casos, o exame complementar de Polissonografia, o exame do sono, afirma Lia Rita Azeredo Bittencourt, coordenadora clínica do Instituto do Sono de São Paulo. Porém, alguns indícios podem ajudar a identificar a pessoa que sofre com esse distúrbio. Conheça 5 deles.
- A queixa principal é a dificuldade de iniciar e/ou manter o sono ou ainda sono não reparador, ao menos por um mês.
- O distúrbio do sono (ou a fadiga diurna associada ao mesmo) causa transtorno significante ou perda no desempenho profissional, intelectual e social.
- O transtorno do sono não ocorre no curso de narcolepsia (dificuldade para se manter acordado), apnéia, distúrbio de ritmo circadiano (descontrole do relógio biológico) ou parassonia (sonambulismo, falar durante o sono, bruxismo, etc.).
- O problema não ocorre por causa de depressão ou ansiedade generalizada.
- O transtorno não é conseqüência do efeito de medicações ou substâncias, nem de doenças clínicas.
ELE NÃO SE ADAPTA!
Quem pensa que passado algum tempo o organismo se acostuma com a falta de sono está enganado. “O organismo acaba percebendo menos os efeitos das dificuldades cognitivas porém todo o efeito crônico continua acontecendo com seus riscos e danos”, explica Anna Karla Smith, neurologista especializada em Medicina do Sono. Por isso, é preciso buscar ajuda para solucionar o problema o quanto antes.
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Consultoria Lia Rita Azeredo Bittencourt, coordenadora clínica do Instituto do Sono de São Paulo; Anna Karla Smith, neurologista especializada em Medicina do Sono