Além da gordura saturada, outro vilão da alimentação é o trio branco: açúcar, sal e farinha. Todos esses produtos, em excesso, favorecem o aumento da circunferência abdominal. Outros alimentos, ainda, podem prejudicar a digestão e inchar a região. Confira quais são, como agem e por que reduzir o consumo dos alimentos inimigos da barriga seca.
“O consumo de carboidratos refinados, tais como pão, arroz, biscoitos e massas contribui bastante para o acúmulo de gordura localizada, principalmente na região abdominal”, afirma a nutricionista Analuiza Nogueira dos Santos. O arroz polido e a farinha de trigo branca, usada para o preparo de pães, biscoitos e massas, passaram por um processo de refinamento que remove a película do grão, a parte mais rica em fibras. Tornam-se, assim, alimentos de alto índice glicêmico, podendo causar a chamada “resistência à insulina”. Foto: Shutterstock.com
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“Quando essa resistência está presente, os tecidos alvos da insulina (músculos, fígado e tecido adiposo) ficam menos receptivos à substância, que não consegue realizar sua função de fazer a glicose entrar nas células e ela ficar sobrando no sangue, estimulando o aumento de gordura abdominal”, explica a nutricionista Luana Vasconcelos. O recomendado é excluir do cardápio produtos processados com farinha branca, como bolos, biscoitos e pães, e trocar o arroz branco pelo integral, que fornece mais nutrientes. Foto: Shutterstock.com
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“Entre os alimentos mais difíceis de serem digeridos, o leite de vaca e seus derivados acabam sendo os campeões, já que a maior parte da proteína do leite é a caseína, além de conter beta-lactoglobulina, que não é digerida de maneira alguma por humanos. Assim, o consumo frequente de laticínios gera dificuldade digestiva, podendo causar inchaço no abdômen e inflamações”, informa Luana. Trocar o leite de vaca por outras opções de leite pode ser a saída – consulte um nutricionista para checar as melhores opções. Foto: Shutterstock.com
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A carne vermelha, além de ser a mais rica em gordura saturada, demora para ser digerida, permanecendo mais tempo no organismo e, consequentemente, dilatando a barriga. A carne oferece nutrientes importantes, como as proteínas e o ferro, mas opte por consumi-la no máximo duas vezes por semana. Nos outros dias, frango sem pele e peixe são boas opções e ajudam a compor um cardápio mais diversificado e saudável. Foto: Shutterstock.com
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O açúcar, sem dúvidas, é o mais prejudicial tanto para a saúde quanto para a forma física. “O açúcar é rapidamente digerido e absorvido, provocando um rápido aumento dos níveis de glicose e alta deposição de gordura nas células”, diz a nutricionista Patricia Davidson. Ele não oferece nenhum nutriente importante para o organismo e prejudica quem tem diabetes, enfraquece o sistema imunológico e pode provocar problemas digestivos. Foto: Shutterstock.com
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Além de cortar o açúcar acrescentado em bebidas, como cafés e sucos, o ideal é parar de consumir doces em geral e prestar atenção ao rótulo de todos os produtos industrializados, conferindo a quantidade de açúcar. Tente se acostumar ao sabor natural dos alimentos. Sucos de frutas, por exemplo, não têm necessidade de serem adoçados. O cafezinho pode ganhar um sabor a mais com canela, enquanto os chás podem ser misturados a gengibre, limão. Evite também abusar dos adoçantes, que aumentam o apetite. Foto: Shutterstock.com
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Aquela famosa “barriguinha de chopp” existe mesmo. Isso porque o álcool também faz a glicemia subir rapidamente – e aí, a glicose em excesso acaba se acumulando em forma de gordura justamente na barriga. O álcool não oferece nenhum nutriente e nenhum benefício à saúde, muito menos à forma física. Sempre é bom lembrar que tudo em exagero faz mal, assim, você até pode consumir a bebida, mas nunca em grandes proporções. Foto: Shutterstock.com
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O sal de cozinha contém alta quantidade de sódio, mineral que, em excesso, aumenta a retenção de líquidos no organismo, provocando inchaço e pressão arterial elevada. Para desinchar a barriga, portanto, é fundamental reduzir o consumo desse produto. A dica é usar outros temperos no lugar do sal, como ervas, alho, cebola e pimenta. Também é necessário prestar atenção aos rótulos, já que muitos produtos industrializados são ricos em sódio, especialmente temperos prontos e alimentos enlatados. Foto: Shutterstock.com
