Algumas pessoas não conseguem substituir uma refeição por um suplemento. Mas, afinal, será que elas estão erradas? Os suplementos são melhores opções na hora de se alimentar de maneira saudável? Abrir mão de alimentos naturais para apostar em shakes ou cápsulas, por exemplo, pode trazer algum problema para a saúde? Confira abaixo o que são suplementos, se eles ajudam no emagrecimento e quais os riscos de consumi-los com frequência.
O que são?
São produtos destinados a complementar a dieta normal tanto em calorias como também em proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, minerais e fibras, dependendo das necessidades de cada pessoa. “Os suplementos podem ajudar atletas de alta performance, praticantes de atividade física e todas as pessoas que queiram complementar a sua dieta para ganho de peso e massa muscular ou para melhorar o estado de saúde geral”, explica a nutricionista Érica Zago.
São necessários?
Os suplementos tornam-se fundamentais quando o valor energético a ser ingerido é muito alto ou quando é preciso bloquear o apetite para conseguir perder peso. “Isso às vezes é essencial, como quando o dia a dia não permite que uma das refeições seja feita de maneira saudável ou quando há algum tipo de desordem ou alergia alimentar em que o suplemento viria para equilibrar e adequar os teores dos macronutrientes da dieta, como carboidratos, proteínas e gorduras”, ensina a nutricionista Priscila Machado. No caso do processo de emagrecimento, o consumo de suplementos alimentares pode ser indicado, mas deve ser realmente avaliado por um profissional.
Quais os riscos dos suplementos?
A saúde pode ser comprometida quando esse tipo de produto é usado indiscriminadamente (quando há o uso com acompanhamento médico, alguns efeitos colaterais podem ser amenizados). É possível notar alterações no sistema nervoso, passando por mudanças na libido e perceber prejuízos nos processos digestivos. “Além disso existe o risco da pessoa ficar refém da cápsula ou pó, como se fosse a última e única solução. Elas podem chegar ao ponto de restringir a alimentação e priorizar o uso dessas alternativas, gerando um vício que pode evoluir para uso de laxantes. Assim, estarão um passo para um transtorno alimentar”, alerta Priscila.
Consultoria Érica Zago e Priscila Machado, nutricionistas
Texto Redação Alto astral
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