De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a média de vida dos brasileiros é de 73 anos. Nesta idade, muitos idosos já enfrentam algumas dificuldades de locomoção e a falta de cuidados pode causar acidentes domésticos. Rodrigo Rosso, presidente da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef), dá dicas para manter os idosos protegidos e garantir o conforto e segurança dos mais velhos.
Quebra de padrões
O desconhecimento ou a desatenção das famílias com os perigos domésticos faz com que as adaptações deixem de ser feitas. Além disso, o especialista acrescenta: “por questões culturais, os idosos brasileiros são extremamente resistentes às adaptações por medo da invalidez. Acham que um equipamento que melhora qualidade de vida pode ser sinônimo de imprestabilidade”.
Quando adaptar
Não existe hora certa para começar as adaptações na casa, pois cada pessoa tem um estilo de vida. “Hoje as pessoas passam dos 90 anos e com vitalidade. Mas temos pessoas de 50 anos levando uma vida sedentária e necessitando de equipamentos auxiliares”, explica Rosso. Porém, as adaptações ser feitas de maneira gradual, a partir dos 65 anos.
De olho no banheiro
O lugar mais comum de acidentes domésticos, de acordo com Rosso, é o banheiro. Isso acontece porque o chão é mais escorregadio e não há lugares para que o idoso possa se apoiar. Para evitar acidentes, o especialista recomenda: “coloque tapetes antiderrapantes no chão e barras de apoio próximas da pia e do vaso sanitário. Dentro do box, bancos e assentos podem ser fixados na parede, além das barras”.
Mudanças básicas
Os cuidados com os idosos são quase os mesmos que tomamos com uma criança. “Evite panelas na beirada dos fogões, eletrodomésticos em prateleiras muito altas, verifique se os botões do fogão não foram esquecidos ligados ou virados, vazando gás. Ferros de passar devem ser desligados das tomadas e os móveis não devem atrapalhar a circulação”, esclarece o especialista.
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Texto: Flávia Magalhães/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha
Consultoria: Rodrigo Rosso, presidente da Associação Brasileira das Indústrias e Revendedores de Produtos e Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef)