Não é difícil encontrar bebês que, logo após os primeiros dias de vida, ficam com a pele amarelada. Embora o quadro possa assustar, não é preciso entrar em pânico. Provavelmente, o problema é a famosa icterícia em recém-nascido, que pode ser tratada por um pediatra (normalmente, a doença é detectada ainda na maternidade, já que ela costuma ocorrer entre o segundo e o terceiro dia de vida do bebê).
Qual é a causa da icterícia em recém-nascido?
Mesmo que o bebê seja saudável ao nascer, é possível que ele desenvolva o problema. Isso acontece em decorrência do excesso de uma substância chamada bilirrubina, produzida pelo organismo durante o processamento dos glóbulos vermelhos de que ele não vai mais precisar. À medida que o nível dessa substância vai crescendo, o amarelo vai afetando o corpo de cima para baixo, ou seja, começa na cabeça, passa pelo peito e, em casos mais graves, chega aos dedos dos pés.
Esse problema é comum?
A icterícia em recém-nascido varia bastante dependendo da origem racial do bebê, isto é, os asiáticos, por exemplo, têm mais tendência a ter icterícia em comparação a recém-nascidos brancos e negros. Cerca de 80% das crianças prematuras são afetadas pela doença e o pico de bilirrubina acontece entre o quinto e o sétimo dia depois do parto.
Como ocorre o tratamento?
Caso a pele do bebê fique amarelada, o médico deve pedir um exame de sangue para medir a concentração de bilirrubina e definir se o tratamento é necessário, variando de caso para caso. O médico pode prescrever fototerapia (quando o recém-nascido é colocado sob luzes fluorescentes que ajudam a metabolizar a bilirrubina) ou, em situações mais amenas, indicar banho de sol.
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