O corpo humano é uma estrutura complexa e frágil, altamente sensível a fatores externos e também aos nossos próprios hábitos, sejam eles alimentares ou de comportamento. Os hormônios são um exemplo disso. Tudo o que fazemos e ingerimos reflete diretamente nas funções do organismo, causando alterações que terão efeito em nossa saúde, sejam eles positivos ou negativos. Os nossos níveis hormonais se alteram, dependendo da rotina e dos hábitos que estamos levando, e isso pode ser prejudicial à nossa saúde. Mas calma, montamos aqui uma lista sobre os principais hormônios e as medidas que podem ser tomadas para se prevenir contra eventuais problemas.
Testosterona
Mais do que ajudar no aumento da massa muscular, o hormônio masculino mais conhecido é essencial para o desenvolvimento do homem na puberdade e também durante a fase adulta, na qual é responsável pela produção de espermatozoides e por regular a energia do corpo e o desejo sexual.
A alimentação reflete diretamente na atividade desse hormônio: o excesso de álcool e o alto consumo de farinha branca e de soja e seus derivados pode reduzir seus níveis no corpo, enquanto que o atum, o ovo e frutas como a uva e a romã ajudam a manter sua produção elevada.
Estrogênio
As mulheres também devem prestar atenção na dieta: o hormônio feminino responsável pela regulação do ciclo menstrual está muito relacionado ao peso do corpo. Segundo dados da Livestrong, ONG voltada a fornecer apoio às pessoas vítimas de câncer, o equilíbrio da massa corporal ajuda a manter os níveis de estrogênio controlados. Estar abaixo do peso pode reduzir sua produção, enquanto que o excesso de peso pode elevar demais as taxas hormonais, o que pode desencadear o desenvolvimento do câncer de mama.
Alguns alimentos que podem ajudar a manter o peso e os hormônios em ordem são as frutas frescas e vegetais como o brócolis, a couve-flor e o repolho, além dos cereais integrais e a soja.
Adrenalina
Responsável por aumentar nossa energia em situações de risco ou de alerta e pelos níveis de estresse, esse hormônio em excesso, principalmente quando não estamos em situações nas quais precisamos dele, pode desencadear quadros de ansiedade. Para manter sua produção regulada, é necessário exercitar o controle sobre o estresse, o que pode acontecer com a prática de exercícios físicos ou meditação.
Cortisol
Também ligado ao estresse, este hormônio é responsável por manter o equilíbrio da pressão arterial e dos fluidos corporais. Além disso, ajuda o organismo a reduzir inflamações, a manter o bom funcionamento do sistema imune e a estabilizar os níveis de açúcar no sangue. Quando aparece em níveis muito elevados, o hormônio pode desencadear reações favoráveis ao desenvolvimento de diabetes, hipertensão e obesidade, além da alteração do sono, queda de cabelo, dores musculares e o aumento no risco de infartos.
Para manter as taxas do hormônio equilibradas, é necessário estar atento à alimentação, mantendo uma dieta saudável, e buscar a prática de exercícios físicos, que ajudam a liberar endorfina e serotonina, hormônios responsáveis pelo prazer e pelo humor, respectivamente, e que ajudam a baixar os níveis de estresse.
Texto: João Paulo Fernandes/Colaborador
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