Todo mundo sabe que os doces fazem parte do cardápio de qualquer pessoa, não é mesmo? Mas o que a maioria da população não sabe é que a ingestão excessiva de açúcar, além de causar vários problemas de saúde, como a diabetes e a hipertensão, está associada a um gene localizado no fígado . Entenda mais sobre como o hormônio do fígado pode estar ligado à compulsão por doces:
Previous Next O estudo, que revelou o gene causador da compulsão por doces, foi desenvolvido pelo Novo Nordisk Foundation Center for Basic Metabolic Research, uma instituição localizada na Universidade de Copenhague, na Dinamarca.
Foto: Luciana Kotaka De acordo com os estudiosos, "um hormônio chamado FGF21, que é secretado pelo fígado depois de comer doces” ajuda no processo de identificação das pessoas que são viciadas em doces.
Foto: Coisas de diva GORDURA NO SANGUE. O excesso de açúcar no sangue provoca um verdadeiro melado nos vasos sanguíneos. É que a glicose acumulada acaba se ligando a proteínas, formando compostos chamados de AGEs, uma sigla que pode ser traduzida como “caramelização das células”. Assim como a gordura, esses compostos se depositam nas paredes arteriais, comprometendo a circulação sanguínea e elevando as taxas de colesterol e triglicérides, venenos para a saúde do coração. A pesquisa, divulgada pela revista científica "Cell Metabolism", produziu uma" tabela de pessoas compulsivas " por meio da análise do DNA de 6,5 mil dinamarqueses . De acordo com os dados obtidos, foi construída uma "escala de gula" baseada na quantidade de glicose digerida por cada participante.
Foto: Elo 7 ESTÔMAGO ÁCIDO. Quando ingerido com outros alimentos, estes ficam retidos no estômago, favorecendo a atividade dos sucos gástricos que aumentam a acidez estomacal. Por causar acidez, o pó branco favorece a proliferação de micro-organismos, como vírus, bactérias e fungos, que podem ser agentes de diversas doenças. “Um ambiente ácido disponibiliza menos oxigênio nos sistemas, diminuindo a produção de energia adequada ao funcionamento do organismo e levando-o à degeneração”, diz a nutróloga Luciana Carneiro. O derivado da cana ainda inibe a produção de enzimas digestivas, interferindo na síntese e na digestão de proteínas. Após as análises desenvolvidas descobriu-se que as pessoas que não comiam muito doce tinham uma quantidade do hormônio 50% maior do que os analisados que consumiam glicose com frequência. Entretanto, após a ingestão da bebida doce, o teor do hormônio em questão se igualou ao das outras pessoas.
Dessa forma, foi constatado que as pessoas que tem variações no gene, ou seja, aquelas que possuem níveis menores de FGF 21 no sangue quando estão em jejum, tem 20% a mais de chance de consumir muito doce.
Foto: Sabores de festa LEIA TAMBÉM