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A hipertensão na infância e na adolescência atinge cerca de 5% da população, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Veja como combatê-la!
- É importante seguir corretamente a medicação indicada pelo pediatra da criança. FOTO: Istock;com/GettyImages

Existe hipertensão na infância? Veja como proteger seu filho desse mal

A hipertensão na infância e na adolescência atinge cerca de 5% da população, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão. Veja como combatê-la!

Cerca de 5% das crianças e adolescentes do país apresentam um quadro de hipertensão arterial, segundo dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão. E o problema está diretamente associado ao sobrepeso e à obesidade infantil: já são 30% de crianças acima do peso, segundo o Ministério da Saúde. Ou seja, o principal fator de risco para a hipertensão na infância pode ser evitado com bons hábitos. A obesidade também aumenta os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

 

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A alimentação é a principal aliada no combate e no controle da hipertensão. FOTO: Purestock/Diomedia

Desde cedo

Segundo dados da American Diabetes Association, os pequenos representam 30 em cada 100 novos casos de diabetes tipo 2 atualmente. Histórico familiar da doença aumenta os riscos, por isso, caso os pais apresentem o diagnóstico, o ideal é que a prevenção comece o quanto antes, com exames, dieta saudável e prática de exercícios físicos. “Em crianças, ambas as formas de diabetes podem ocorrer, mas o mais frequente ainda é o tipo 1. Contudo, com o aumento da obesidade na infância, vem aumentando também a ocorrência do diabetes tipo 2”, informa a endocrinologista Bianca Barone.

A alimentação saudável é a base da prevenção, por isso, os pequenos devem ser incentivados a consumir verduras, frutas e legumes diariamente – e quem precisa dar o exemplo são os pais. Com a família toda mantendo um cardápio saudável e uma rotina de exercícios, é muito mais fácil incluir esses hábitos ao dia a dia da criança. É bom lembrar também que guloseimas como balas, biscoitos, chocolates e sorvetes não devem ser consideradas “comida de criança”, podendo ser oferecidas apenas em ocasiões especiais.

 

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O check-up em crianças é fundamental para descobrir se existe quadro de pressão alta. FOTO: Shutterstock

Pressão sob controle

Evitar a hipertensão na infância exige os mesmos cuidados tomados com a prevenção do diabetes, já que é preciso combater o fator causador desses problemas, ou seja: o excesso de peso. “As crianças devem evitar o consumo elevado de sódio e comer fontes de potássio e cálcio para melhorar a pressão. Pais devem evitar oferecer alimentos industrializados, como salgadinhos, pizzas, embutidos, sanduíches prontos, enlatados e temperos prontos”, indica a nutricionista Bruna Joaquim Carneiro.

 

Como incentivar?

Criança tem energia de sobra e pode gastá-la com a prática diária de exercícios físicos. Para estimular essa vida mais ativa, o ideal é deixar o pequeno escolher o que gosta, em vez de obrigá-lo a continuar com uma atividade desagradável. Faça-o experimentar, por exemplo, diversos tipos de esporte, natação, dança, lutas, futebol e até pilates. Com isso, o exercício acaba sendo um momento de lazer e descontração, e a boa saúde vem como consequência.

 

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É importante seguir corretamente a medicação indicada pelo pediatra da criança. FOTO: Istock.com/GettyImages

De origem genética

Quando a doença que afeta a criança é o diabetes tipo 1, não há prevenção porque ele ocorre por uma alteração imunológica do corpo. Porém, cuidados com o controle são fundamentais, como as aplicações diárias de insulina e medição da glicemia, alimentação equilibrada e adoção de outros hábitos saudáveis. “É importante também informar aos professores na escola sobre a doença da criança, alertando-os sobre as providências que devem ser tomadas em caso de hiperglicemia ou hipoglicemia.

Além disso, eixe sempre com a criança um cartão com as informações sobre o diabetes e o tratamento em uso, para eventuais intercorrências longe das pessoas que a conhecem”, recomenda Bianca.

 

Consultoria Bianca Barone, endocrinologista; Bruna Joaquim Carneiro, nutricionista

 

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