Astigmatismo, hipermetropia e miopia são condições visuais em que há um erro de refração, ou seja, a imagem não é projetada na retina e, por essa razão, não é recebida adequadamente pelo cérebro. “Esses erros de refração ou ametropias podem mudar com o tempo, aumentar, estabilizar ou até diminuir”, esclarece a oftalmologista Franciele Vegini. As causas vão desde a variação no tamanho do globo ocular até problemas em estruturas como cristalino e córnea. Compare a visão normal com a doença e veja se você se encaixa na descrição!
Visão normal
Ao olhar para um objeto, a luz refletida por ele (sua imagem) passa pela córnea e chega até a íris, que possui uma abertura, a pupila, responsável por controlar a entrada de luz no olho. Em seguida, a luz chega ao cristalino e é focada sobre a retina. O cristalino projeta na retina uma imagem invertida, que é ajustada na posição correta pelo cérebro. Para chegar até esse órgão, as células receptoras de luz da retina transformam as ondas luminosas em impulsos eletroquímicos, transportados por meio do nervo óptico. O cérebro, então, identifica a imagem captada pelo olho.
Hipermetropia
Quem enxerga mal objetos que estão perto mas apresenta uma boa visão para longe possui hipermetropia. “Ela surge quando o olho tem tamanho menor que o normal ou quando o poder de convergência do cristalino ou da córnea é fraco, fazendo com que a imagem se forme atrás da retina”, afirma Franciele. Além da dificuldade de ver objetos próximos ou ler, sintomas como dores de cabeça e cansaço visual também podem estar presentes. Por isso, recomenda-se procurar um oftalmologista assim que surgirem os primeiros sinais. Quando identificada a partir dos 40 anos de idade, a hipermetropia é classificada com outro nome: presbiopia. Mesmo sem nunca ter utilizado óculos antes,
a maior parte das pessoas após essa faixa etária necessitará desse acessório. Entre as formas de correção do problema estão o uso de óculos com lentes convergentes, que direcionam a luz sobre a retina, lentes de contato ou cirurgia refrativa.
Texto: Redação Alto Astral | Consultoria: Franciele Vegini, oftamologista
LEIA TAMBÉM: