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Dezembro Vermelho é a campanha em prol da prevenção contra AIDS. Veja nosso Guia para entender mais da doença e dos cuidados necessários.
- Foto: Divulgação

Guia Dezembro Vermelho: tudo o que você precisa saber sobre AIDS

Dezembro Vermelho é a campanha em prol da prevenção contra AIDS. Veja nosso Guia para entender mais da doença e dos cuidados necessários.

A campanha Dezembro Vermelho é um alerta para a prevenção de uma doença silenciosa: a AIDS. Esta é uma medida que vem sendo tomada no Brasil desde o ano passado, 2015, e que já mostra resultados positivos em informação e exames para a população.

A camisinha é o principal cuidado na transmissão do vírus HIV, mas outros métodos estão sendo pesquisados a todo vapor. Se você quer saber mais, tem a doença ou deseja fazer os exames, veja o Guia Dezembro Vermelho que preparamos e informe-se!

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Foto: Divulgação

1 de dezembro: Dia Internacional da Luta Contra a AIDS

Segundo o site da Universidade Federal Fluminense, esta foi uma decisão da Assembleia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas, a ONU.

O intuito é de reforçar os princípios de tolerância e solidariedade com os portadores do vírus HIV. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde.

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Foto: Divulgação

O laço vermelho é o símbolo da luta pelos cuidados e prevenção da AIDS. O projeto dele foi criado em 1991, por um grupo de profissionais de arte de Nova Iorque que queriam homenagear colegas que morreram ou estavam com a doença. As informações são do portal Aids.gov .

 

A transmissão

O site UNAIDS Brasil explica: HIV é um vírus que se espalha através de fluídos corporais e afeta células específicas do sistema imunológico, conhecidas como células CD4, ou células T.”

O portal Aids.gov esclarece as formas de transmissão:

O vírus HIV está presente no sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno.

  • Sexo sem camisinha – pode ser vaginal, anal ou oral.
  • De mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou a amamentação – também chamado de transmissão vertical.
  • Uso da mesma seringa ou agulha contaminada por mais de uma pessoa.
  • Transfusão de sangue contaminado com o HIV.
  • Instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados.

Como o vírus age

A AIDS é conhecida por ser uma doença silenciosa porque o vírus HIV pode ficar incubado no organismo por até dez anos sem manisfestar nem os mínimos sintomas. O Governo Federal, no portal sobre AIDS, explica como é o processo.

O HIV age no interior das células do sistema imunológico, responsável pela defesa do corpo. Depois de entrar na célula, o HIV começa a agir e a se integrar ao código genético da célula infectada. As células mais atingidas pelo vírus são as chamadas CD4, que são usadas pelo HIV para gerar cópias de si mesmo. Cada vez que esta célula, quando infectada, se divide, ela produz uma cópia de seu código genético e, ao mesmo tempo, uma cópia do código genético do vírus. Infectadas pelo vírus, as células do sistema imunológico começam a funcionar com menos eficiência até que, com o tempo, a habilidade do organismo em combater doenças comuns diminui, ficando sujeito ao aparecimento de doenças oportunistas.”

Primeiros sintomas

Eles aparecem quando o vírus começa a agir no organismo. Inicialmente, pode ser confundido com os sintomas de uma gripe forte. Segundo o portal Tua Saúde, eles se manifestam entre cinco a 30 dias.

  • Febre
  • Irritação na garganta
  • Dor de cabeça
  • Cansaço
  • Mal-estar
  • Pequenas manchas vermelhas na pele
  • Dor nos músculos

Depois da primeira fase, são reconhecidos os sintomas mais comuns da doença.

  • Enjôo
  • Vômito
  • Diarreia
  • Suor noturno
  • Fadiga
  • Sinusite
  • Candidíase oral e vaginal
  • Inchaço dos gânglios linfáticos
  • Emagrecimento evidente

“Sou soropositivo. Como o governo pode me auxiliar?”

O Brasil, desde 1989, conta com a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids.

ITodas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids.
II – Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.
IIITodo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.
IVNenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.
VNinguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.
Veja mais matérias sobre saúde no portal Alto Astral
VITodo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que visar a recusar aos portadores do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei.
VIITodas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.
VIIINinguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.
IXNinguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos,  controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional competente.
XTodo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.
XIToda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.

Os medicamentos antirretrovirais

Surgiram na década de 1980 e têm como principal função impedir a multiplicação das células infectadas. Os estudos estão caminhando bem, mas ainda não é possível exterminar o HIV, atingir a cura de vez. O coquetel antiaids, como é conhecido popularmente, ajuda o corpo a reagir melhor, impedindo parte do enfraquecimento do sistema imunológico.

No Brasil, desde 1996, eles são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Para combater a doença de forma eficiente, é preciso consumir, pelo menos, três antirretrovirais combinados. Dois deles devem ser combinados, às vezes em apenas um comprimido. Como o tratamento é complexo e delicado, é indispensável o acompanhamento médico.

Vírus HIV em homossexuais

O tema é polêmico, mas não deveria ser. O assunto é bem sério: o vírus HIV tem infectado muito mais homossexuais do que heterossexuais, especialmente quando as relações sexuais são entre dois homens. E olha que isso não tem nada a ver com orientação sexual: aqui, a prioridade é a prevenção, que, infelizmente, tem sido deixada de lado.

O preconceito e o medo costumam se tornar uma coisa só e a situação que já é delicada, acaba se agravando. Segundo o portal Lado Bi, estima-se que, em média, o risco de transmissão do HIV durante o sexo anal seja 18 vezes maior que o risco de transmissão durante o sexo vaginal.

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Foto: Divulgação

Testes rápidos de de AIDS e Sífilis em todo o Brasil

No mês de dezembro, a maioria dos municípios do país costuma promover ações de saúde em prol da causa. O mais comum são os testes rápidos que podem antecipar o diagnóstico da AIDS ou da Sífilis, colaborando para o encaminhamento do paciente aos cuidados médicos necessários. Em São Paulo e Rio de Janeiro, capitais, todas as Unidades Básicas de Saúde, UBS, irão oferecer.

Além disso, serão realizadas palestras e rodas de conversas em escolas e universidades, já que tem crescido o número de infectados e a informação ainda se faz bastante necessária.

Informe-se ainda mais!

Boa parte da nossa pesquisa foi feita com base no site governamental e no portal UNAIDS, reconhecido internacionalmente. Neles, você pode encontrar mais conteúdos burocráticos e específicos, além das últimas notícias sobre a doença no Brasil e no mundo.

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