Fobia social: entenda como ela atua no cérebro – e também a como superá-la!

A fobia social age no inconsciente e pode ser um obstáculo em diversas áreas da vida. Veja como superar esse medo irracional!

- (Foto: Shutterstock)

Apesar da importância da convivência e dos relacionamentos, existem casos de pessoas que possuem aversão à maioria dos contatos com outros indivíduos. E isso tem um nome: fobia social. Para muitas pessoas, a definição de fobia pode ser confundida com a de medo. Apesar de haver certa semelhança, o medo está relacionado com o instinto de sobrevivência. “Já a fobia é uma aversão excessiva, exagerada, irracional e persistente em relação a um objeto, animal ou alguma situação que represente pouco ou nenhum perigo real, mas que é sentida como se fosse”, explica o médico Gilberto Katayama.

Os motivos que levam ao quadro de fobia social parecem simples, mas podem causar uma espécie de terror. De acordo com dados norte-americanos e canadenses do início deste século, pelo menos 10% da população mundial sofre com esse mal, que se caracteriza pelo desconforto e pela esquiva de situações sociais e de desempenho. Dessa forma, ir a festas, construir um relacionamento, participar de reuniões, falar em público… Tudo parece muito distante das pessoas que sofrem com esse temor, num receio de ser avaliado negativamente nas situações sociais e de desempenho.

O corpo fala

Esse medo em demasia gera diversos sintomas por todo o corpo da pessoa. Isso ocorre porque o cérebro se apronta e prepara o físico para encarar uma situação de perigo. “É provocada uma liberação de hormônios que informam à pessoa que ela irá enfrentar uma luta ou uma possível fuga”, cita a psicanalista Cristianne Vilaça.

Dentre os principais sinais estão taquicardia, sudorese e falta de ar, mas eles não são os únicos. “Diante das situações sociais ou de desempenho, a fobia social manifesta sintomas físicos como tremor, tensão, abalos musculares e ruborização, bem característica nesses casos”, descreve Tito.

E não para por aí. A psicóloga clínica Cristiane Maluhy Gebara afirma que o fóbico também pode sofrer com sintomas psíquicos, abrangendo “os sentimentos de vergonha e humilhação, a autodepreciação, a antecipação negativa, o medo da avaliação negativa e a timidez excessiva”. Com isso, há uma degradação psicológica da pessoa e ela busca o isolamento, alterando sua rotina e suas atividades diárias. “Os sintomas da fobia são muito desagradáveis e provocam sofrimento e ansiedade a ponto de interferirem na qualidade de vida”, ressalta Gilberto.

Como superá-la?

Não existe uma fórmula mágica, nem é da noite para o dia, mas é possível reverter uma fobia. Segundo Gilberto, dentre as técnicas utilizadas, está a “a reprogramação de memórias, que, se feita com técnica específica e bem aplicada, pode eliminar a fobia, além de proporcionar ao indivíduo uma boa qualidade de vida”. É importante que os pacientes busquem ajuda profissional para superarem seus medos excessivos. A fim de reverter os quadros de fobia, a psicanalista Cristianne Vilaça elenca algumas linhas de tratamento que podem ser aliadas na batalha contra o mal:

 

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