Filhos: ter ou não? Como tomar essa decisão? Confira!

Ter filhos ou não deve se uma decisão do casal e não unilateral. Os dois devem ter consciência do prós e contras. Veja o que os psicólogos dizem sobre isso!

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As causas da dúvidas em ter um filho ou não variam da dificuldade em conciliar a vida pessoal e o sucesso profissional ao medo de assumir a responsabilidade de cuidar de uma criança: o fato é que, cada vez mais, a maternidade tem sido adiada e nem sempre essa é uma decisão tranquila. “Muitos casais acordam quando já é tarde para o relógio biológico e acabam sem filhos, mas sem ter optado por isso de forma consciente”, opina a psicóloga Magdalena Ramos.

 

casal deitado numa cama

Foto: iStock.com/Getty Images

 

Família

A psicóloga Maria Rocha observa que há, atualmente, uma tendência maior do que em gerações anteriores a adiar o casamento e a formação da família. “Hoje, os jovens se mantêm por mais tempo centrados em conquistas profissionais e financeiras, e a maternidade ou paternidade, que representa abdicar de algumas realizações pessoais, é automaticamente adiada”, explica. Depois de encontrarem o par perfeito, muitos ainda querem investir na relação ou têm medo de ver suas vidas transformadas pela chegada de uma criança.

Ciclo natural

Para a especialista, ter filhos faz parte do ciclo natural da vida e traz muitas gratificações, mas não adianta buscar a maternidade por pressão da família ou da sociedade. “É preciso, primeiramente, saber se a opção de não ter filhos é da mulher ou do parceiro, ou de ambos, e avaliar qual o nível de frustração da família a partir de sua decisão”, afirma.

Sem herdeiros

Embora hoje seja mais aceita a ideia de não deixar herdeiros, é importante trabalhar bem a questão para evitar as cobranças e os constrangimentos. “Se a mulher amadureceu a ideia de que não quer ser mãe, deve ter clareza dos seus motivos e, na medida do possível, compartilhá-los com parentes e amigos, deixando claro que as pessoas têm valores diferentes”, orienta Maria. Para a psicóloga, qualquer que seja a opção, a partir do momento em que ela é bem fundamentada, não vai gerar prejuízos emocionais.

 

Leia também: 

 

Consultoria: Magdalena Ramos e Maria Rocha, psicólogas 

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