Você é uma daquelas pessoas que costuma ingerir cerveja, vinho ou qualquer outro tipo de bebida alcoólica com frequência e sem muita moderação? Então, provavelmente, já sofreu com os sintomas nada agradáveis da famosa ressaca: dor de cabeça, desconforto estomacal e cansaço são os mais comuns. Além disso, abusar do álcool causa problemas no fígado e doenças a longo prazo, como a cirrose.
Se mesmo sabendo de tudo isso você ainda é um amante do happy hour, uma boa notícia promete trazer um certo alívio para o seu corpo e sua consciência. Cientistas japoneses e americanos descobriram que é possível proteger o fígado dos danos causados pelo excesso de álcool. Ficou curioso? A explicação é relativamente simples.
Uma das várias teorias que tentam explicar como a Doença Hepática Alcoólica se desenvolve é a que sugere que grandes quantidades de bebidas alcoólicas causam uma redução nos níveis da substância conhecida como antioxidante glutationa (GHS). Com a queda da GHS, os famosos radicais livres são produzidos em excesso e, com isso, o fígado acaba prejudicado.
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Entretanto, os cientistas chegaram a uma conclusão diferente. Eles fizeram um experimento com ratinhos geneticamente modificados, ou seja, o DNA desses bichinhos foi manipulado. A partir disso, os ratos produziam menos quantidade de GHS que um animal normal: só 15%. Após esse teste, eles ficaram seis meses consumindo álcool diariamente.
Como já era esperado pelos pesquisadores, o estresse oxidativo dos ratinhos aumentou. Contudo, de uma forma surpreendente, pois passou a exercer um efeito protetor em vez de comprometer a saúde dos ratinhos. Ou seja, aqueles que tinham GHS baixa apresentavam fígados mais resistentes à acumulação de gorduras (um dos principais sintomas do abuso de álcool).