Trabalhar no ramo de festas necessita de dedicação. Como profissional, você deve estar preparada para auxiliar o seu cliente na hora de fazer o pedido e, assim, ajudá-lo a realizar uma festa sob medida. A coordenadora da área de Nutrição e Gastronomia do Senac – Marília, Marina Marim, diz que é preciso dar opções e sempre esclarecer ao consumidor quais as estimativas mais usadas. Lembrando que a escolha deve vir dele, afinal, ele conhece os convidados.
Faça as contas para não faltar nada na sua festa! Foto: Shutterstock
? O cardápio
Marina explica que a contagem de alimentos depende do cardápio que você deseja. Em um menu que inclui apenas salgadinho, você deve estimar 10 unidades para cada criança. Mas se outro tipo de quitute (lanchinho, cachorro-quente, minipizza) está incluso, estime 7 ou 8 salgadinhos por criança.
“Para adultos a estimativa fica em 12 ou 15, respectivamente”, complementa. A quantidade de docinhos é, aproximadamente, de 5 unidades por criança e 8 por adulto. Na hora do bolo, um pedaço de 70g para cada adulto, se tiver doces, ou 100g, se o bolo for a única sobremesa. Para as crianças, o pedaço pode ser menor, de 50g. A bebida calcula-se uma média de 400ml de refrigerante e 500ml de cerveja por adulto. Já para as crianças, 300ml de refrigerante.
Para fazer uma festa sob medida é preciso saber calcular a quantidade de quitutes por convidado! Foto: Shutterstock
? Lembrancinhas
No caso de lembrancinhas comestíveis, a coordenadora diz que é necessário uma para cada criança e uma reserva de 20% a mais do que o número de convidados. Se as lembrancinhas forem objetos, elas podem ser dadas uma por “família”. “Homens adultos normalmente não gostam de lembrancinhas, então não é necessário fazer mais que o número de convidados, pode ser até menos”. Marina dá o exemplo que para uma festa de 60 adultos, 40 lembrancinhas são mais que suficientes.
? Vale lembrar
Marina diz que é importante pensar no horário da sua festa. “Festas na hora do almoço, jantar ou fim da tarde, é preciso estimativas maiores”. No início da tarde ou happy hour durante a semana “estimativas menores podem ser suficientes”, conta.
Consultoria: Marina Marim, coordenadora da área de Nutrição e Gastronomia do Senac – Marília
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