Fertilização in vitro: você sabe o que é ou como funciona?

A fertilização in vitro é uma alternativa para as mulheres que não conseguem engravidar! Confira como é o processo para a realização desse método.

- A fertilização in vitro permite que a mulher engravide. Foto: Shutterstock.com

O organismo feminino funciona como um relógio biológico e indica que, entre 25 e 30 anos de idade, é a fase mais propícia para engravidar, pois é o período de maior fertilidade da mulher. Após essa faixa etária, a produção de óvulos vai diminuindo. Estudos apontam que aos 35 anos de idade, a fertilidade feminina alcança a metade de chance apresentada aos 25 anos e, aos 40 anos, a possibilidade é a metade confirmada aos 35 anos. “Por isso, a paciente que pretende engravidar após os 30 anos pode recorrer a fertilização in vitro (congelamento de óvulos)”, diz o ginecologista Joji Ueno. O especialista explica que o congelamento ocorre a partir do armazenamento das células que, no futuro, poderão ser fertilizadas em laboratório.

fertilização

A fertilização in vitro é uma alternativa eficiente para as mulheres que querem engravidar Foto: Shutterstock.com

 Como é feita a fertilização in vitro?

Os óvulos são tratados para que possam ser congelados, sendo possível ficar armazenados por tempo indeterminado. “Esses óvulos ficam em recipientes isolados termicamente”, acrescenta o profissional. Ao decidir engravidar, a mulher pode solicitar o descongelamento dos óvulos, que irão passar pelo processo de fertilização in vitro (FIV), ou seja, serão fertilizados em laboratório e, quando for confirmada a formação dos embriões, estes poderão ser depositados no útero da paciente.

“Vale ressaltar que a gravidez só é confirmada após testes específicos realizados depois de ser feita essa transferência. Portanto, o congelamento não é garantia de que realmente irá ter um filho”, completa o ginecologista.

 

casal feliz

Em alguns casos de fertilização, a gravidez pode resultar em gêmeos ou mais bebês Foto: Shutterstock.com

 Benefícios do método

Segundo Ueno, além das mulheres que pretendem adiar a gravidez, o método também pode ser uma boa opção para as que serão submetidas a algum tipo de cirurgia em que parte do tecido ovariano será retirada, paciente com possibilidade de menopausa precoce ou até mulheres que terão de ser submetidas a tratamentos oncológicos, como quimioterapia ou radioterapia devido ao diagnóstico de câncer.

Consultoria Joji Ueno, ginecologista

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