Ele é o acompanhante perfeito do arroz e, se não está presente no cardápio diário, deveria. Isso porque é importante fonte de fibras, que favorece o trânsito intestinal e a eliminação de toxinas do corpo. E não é só: possui uma boa quantidade de proteínas, substâncias que regem o crescimento e a manutenção dos tecidos do corpo e a formação de hormônios como a insulina (que faz as células absorverem o açúcar presente no sangue após refeições) e a tiroxina (que controla o metabolismo).
Para iluminar a mente
Existem duas substâncias presentes nos feijões que são capazes de favorecer a saúde do cérebro: o ácido fólico e o triptofano. O primeiro é uma substância essencial para futuras mamães e bebês, pois atua no desenvolvimento do sistema nervoso do feto. Além dos feijões, pode ser encontrada em vegetais com folhas verdes como o espinafre. A segunda é responsável pela produção de serotonina, um neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. “Indivíduos deprimidos têm níveis baixos de serotonina no sistema nervoso central”, indica Ana Rosa Costa, nutricionista. O elemento é facilmente encontrado em outras leguminosas.
Quem diria!
Sabe o feijão-preto, ingrediente essencial da famosa feijoada? Dispensando a quantidade de gorduras desse prato, ele se torna uma boa pedida para a mente. Claro que os outros feijões possuem seus pontos positivos, porém esse tipo oferece a vantagem de aumentar a capacidade cerebral do ser humano. Isto porque a versão escura está cheia de antocianinas, compostos antioxidantes que contribuem para melhorar a função cerebral.
Texto: Jéssica Figueiredo/Colaboradora
Consultoria: Ana Rosa Costa, nutricionista
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