Não praticar a leitura, não estudar com frequência ou deixar de se importar em exercitar o cérebro. Esses são exemplos de fatores já conhecidos que influenciam no desenvolvimento da sua inteligência. Mas e se alguém falasse que se especializar em música ou sua altura também podem ter importância nessa capacidade cognitiva? Acredite, pesquisas comprovam essas curiosidades.
Estudar música
Você já deve ter ouvido falar que escutar música erudita, especialmente do compositor Mozart, durante as sessões de estudo pode melhorar nossa performance e aumentar a capacidade cognitiva. Mas essa história é verdadeira? Segundo os especialistas, escutar — diferentemente de apenas ouvir — envolve concentração e identificação de todos os sons e harmonias que existem na composição. E esse ato de prestar atenção e classificar os sons, de certa forma, torna a pessoa mais inteligente.
Então, se escutar música nos deixa mais inteligente, fazer melodias nos ajudaria muito mais, certo? Exatamente, ainda mais se esse aprendizado ocorrer durante a infância! Segundo um estudo realizado na Universidade de Valência, na Espanha, a música influi na inteligência da criança, cria conexões a partir de seu próprio sentido de ser, além de trabalhar conceitos matemáticos e linguísticos ou conhecimentos do ambiente que o rodeia.
Os testes provaram que os jovens que tinham estudado música na infância tinham um desempenho intelectual mais aperfeiçoado se comparado com os que não fizeram aulas musicais.
Quanto mais alto, maior a inteligência?
Uma pesquisa feita pela Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas mais altas têm tendência a ser mais inteligentes. De acordo com o estudo, a partir dos três anos de idade, os mais crescidinhos se saem melhores em testes cognitivos. Já entre os adultos, os mais altos conseguem os melhores empregos.
Os cientistas concluíram que isso se dá porque pessoas altas aparentam ser mais maduras, e assim são tratadas, o que dá uma maior confiança e vontade de superar as expectativas ao indivíduo.
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Texto: Augusto Biason/Colaborador – Edição: Giovane Rocha/Colaborador