O Parkinson não tem cura, mas existem diversos tratamentos disponíveis para amenizar os sintomas e o avanço da neurodegeneração. O ideal é pedir orientação médica para determinar as melhores indicações para lidar com o Parkinson. Ainda assim, o procedimento apenas se mostra efetivo com a disposição da pessoa com a patologia e, também, com o empenho e cuidado das pessoas próximas.
“A família deve entender que é uma doença crônica e que há uma evolução debilitante. É quando deve começar a incentivar o indivíduo a aderir ao tratamento. Isso porque este parkinsoniano precisa tomar o remédio de forma fracionada (às vezes, de quatro em quatro horas), e ainda há outros tipos de medicamentos no dia (como diabetes, pressão arterial, etc.) que não podem deixar de ser tomados”, explica Marcos.
Além disso, outros meios comuns para lidar com o Parkinson são a fisioterapia, a fonoaudiologia e o acompanhamento psicológico. O papel dos parentes nesses casos é de continuar o que foi feito durante as sessões, ou seja, o paciente “não pode esperar o próximo dia da fisioterapia parado, mas sempre em movimento, e este incentivo ele terá com a família presente. Caminhar juntos, dar uma volta pelo bairro e ir até uma praça são exercícios fundamentais para serem feitos diariamente”, exemplifica o médico.
Nos demais casos, os cuidadores têm a função de suporte nas atividades diárias básicas, como comer, tomar banho, escovar os dentes e outras funcionalidades do ser humano que ficam debilitadas com a doença.
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Texto e entrevista: Camila Ramos/Colaboradora – Edição: Giovane Rocha
Consultoria: Marcos Lopes, médico especializado em neurocirurgia e medicina da atividade física e do esporte na clínica Neuro Itaim