Compromissos e tarefas por todos os lados, somados ao trânsito intenso, ao salário insuficiente e muitos outros problemas que fazem parte da vida de muitos brasileiros. Neste cenário, não é difícil encontrar alguém se queixando de estresse. “O apego a situações traumáticas vividas, aliadas a sentimentos constantes de medo, preocupação e desconfiança, além da grande carga de toxinas despejadas no corpo por meio dos alimentos industrializados, medicamentos e agrotóxicos são as principais causas”, cita o terapeuta quântico Wallace Lima.
No entanto, estar estressado vai muito além da expressão tão usada. “O estresse se tornou um termo extremamente impreciso. As pessoas tendem a confundir emoções com o estresse”, afirma Ana Maria Rossi, psiquiatra e presidente da International Stress Management Association (ISMA-BR).
Sensação indescritível
A definição clássica de estresse é a de adaptação requerida a um indivíduo, independentemente de ser algo positivo ou negativo. “Isso quer dizer que uma promoção desejada no trabalho ou a compra de um bem planejado, por exemplo, geram estresse, pois se causa adaptação. Uma demissão indesejada ou a doença de um familiar também causam pelo mesmo motivo”, explica Ana Maria.
Sendo assim, qualquer pessoa está passível de enfrentar momentos estressantes no dia a dia, tornando-se praticamente impossível viver sem eles. “O que na realidade nós queremos é lidar de forma equilibrada, porque muito ou pouco estresses poderão se tornar extremamente prejudiciais”, complementa a psiquiatra.
Basicamente, o que diferencia o estresse negativo do positivo é a parte emocional. “Enquanto o estresse positivo estimula a pessoa a lidar com a pressão, o com viés negativo tende a intimidar, faz com que a pessoa se sinta ameaçada, querendo fugir da situação”, conta a especialista.
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Consultorias: Ana Maria Rossi, presidente da International Stress Management Association (ISMA-BR), copresidente da divisão de saúde ocupacional da Associação Mundial de Psiquiatria (WPA) e diretora da clínica de Stress e Biofeedback (www.anamrossi.com.br); Wallace Liima, professor de pós-graduação em saúde quântica, escritor e terapeuta quântico.
Texto e entrevistas: Natália Negretti – Edição: Augusto Biason/Colaborador