Entenda a importância da paciência na sua vida

Saber como manter a paciência nas horas difíceis pode ser extremamente útil na sua vida pessoal, nos estudos e no trabalho

- Imagem: iStock.com/Getty Images

Você é daquelas pessoas que a paciência passa longe? Do tipo que fica apertando com insistência o botão do elevador até ele chegar no seu andar? Sua vida é cheia de compromissos e obrigações que esgotam sua capacidade de pensar adequadamente antes de agir, e toma atitudes impulsivas? “Em um mundo onde tudo acontece cada vez mais rápido, é frequente – mas não natural – querermos um alívio instantâneo para as nossas dores e angústias. Porém, essa não é a melhor saída”, ressalta o médico-cirurgião e terapeuta Marcelo Katayama.

A paciência no dia a dia

A paciência pode ter um papel fundamental no nosso cotidiano, já que ela potencializa a tranquilidade e contribui na compreensão do momento, auxiliando na resolução das situações mais complexas. “Indivíduos mais pacientes são capazes de analisar melhor uma situação antes de responder. Isso é bastante importante tanto em âmbitos sociais, contribuindo com a manutenção dos vínculos afetivos, quanto nos contextos que envolvem desempenho, como na vida escolar e profissional”, aponta a psicóloga clínica comportamental Thais Barros Rocha.

Dessa forma, desenvolvemos uma maior capacidade de observar e decidir, contribuindo para que haja resultados mais positivos no decorrer da vida. Por outro lado, pessoas sem paciência desenvolvem aspectos negativos, como “falta de persistência, falta de planejamento, dificuldade de concentração, dificuldade de esperar, entre outros”, elenca Thais.

Entenda a importância da paciência na sua vida

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Paciência exagerada? Aí também Não!

Apesar de trazer inúmeros benefícios para as situações do dia a dia, a paciência, se apresentada em grande escala, também pode ser um sinal de alerta. “Algumas pessoas se julgam, ou são vistas, como muito pacientes quando, na realidade, são passivas, toleram demais algumas situações e podem acabar se submetendo a relações em que têm seus direitos violados”, explica Thais.

Esses indivíduos perdem a capacidade de expressar seus sentimentos de maneira verdadeira e sem empecilhos. Além disso, desenvolvem comportamentos que os colocam de maneira inferior aos demais, ou seja, anulando a si mesmos e suas qualidades. Por isso, se você enfrenta esse tipo de situação ou conhece alguém assim, reflita sobre certos pensamentos e atitudes, para que isso não se desenvolva para um quadro mais grave. “Pessoas que apresentam dificuldades de se posicionar e relevam muitas situações podem se tornar vítimas de disfunções, como depressão, transtorno do pânico e crises de ansiedade”, alerta o psicólogo clínico Alessandro Vianna.

Texto: Vitor Manfio/Colaborador

Edição: Victor Santos

Consultorias: Alessandro Vianna, psicólogo clínico; Marcelo Katayama, médicocirurgião e terapeuta; Thais Barros Rocha, psicóloga clínica comportamental, membro do Instituto de Terapia por Contingência de Reforçamento (ITCR).

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