Quando o assunto é gravidez, todo cuidado é pouco. Afinal, tudo o que as mamães querem é ver o bebê nascer com saúde! Mas, para que isso aconteça, é preciso fazer uma escolha responsável acerca do tipo de parto que trará o novo membro da família ao mundo. Existem algumas variações tanto do parto normal quanto da cesariana que com certeza você não conhece. Para falar sobre o assunto, procuramos o ginecologista Rodrigo Hurtado. Confira!
Conversar com o seu ginecologista é de extrema importância na hora de escolher o tipo de parto que irá fazer. Muitas mulheres optam por partos alternativos, que podem acontecer em banheiras, piscinas ou até mesmo em casa, possibilitando escolher um método que seja mais confortável fisicamente e emocionalmente para a mulher.
Porém, é necessário lembrar que a decisão deve ser tomada em conjunto com o médico, pois ele conhece muito melhor os riscos e poderá opinar em favor à sua saúde e a à saúde do bebê. “O parto assistido por obstetra segue regras e protocolos que visam o melhor resultado, ou seja, mãe e filho vivos e com o mínimo possível de sequelas. Consequentemente, ele impõe à paciente procedimentos e condições que podem não ser necessariamente as mais agradáveis“, explica Rodrigo.
O parto normal assistido por um profissional da saúde costuma ser o mais indicado para mulheres que tiveram uma gravidez tranquila. Isso se dá porque esse tipo é muito menos invasivo à mulher e requer menor tempo de recuperação.
Apesar disso, quando não é possível que o bebê nasça por esse meio, faz-se necessário a intervenção médica no que chamamos de cesariana, que consiste em fazer incisões no abdômen da mulher para facilitar o nascimento.
Isso pode acontecer quando o feto não está na posição cefálica, quando o bebê é prematuro, quando ocorre sofrimento fetal agudo, quando a mãe apresenta infecções ou é HIV positiva, por exemplo.
Rodrigo Hurtado acrescenta que existem muitas variações do chamado parto normal. Dá uma olhada:
De acordo com a posição da paciente:
Parto vertical
também conhecido como parto sentado ou de cócoras, onde a mulher fica em posição de agachamento;
Parto de joelhos ou de 4
onde a mulher fica apoiada na palmas das mãos e joelhos;
Parto lateral
onde a mulher fica deitada de lado no leito.
Quanto ao ambiente o parto pode ser:
Na água
Onde a mulher fica submersa até o tórax em uma banheira, ou pequena piscina, com temperatura em torno de 36 graus C°. O feto se desprende da mãe em ambiente líquido como os mamíferos aquáticos (golfinhos e baleias);
Parto de Leboyer
Que prevê um ambiente de pouca luminosidade e pouco estímulo sonoro para o feto, seguido de aconchego no colo da mãe e amamentação ainda na sala de parto.
Quanto ao nível de assistência ele pode ser:
Domiciliar
Quando é realizado dentro da própria residência da paciente, geralmente realizado por parteiras ou enfermeiras com treinamento específico;
Hospitalar
Quando é realizado em bloco obstétrico que consta de infraestrutura específica para a mãe e para o recém-nascido;
Casa-de-parto
Quando acontece em ambiente anexo a um bloco obstétrico que permite a presença e a participação de familiares e pessoal não médico.
Natural
Independente do ambiente em que é realizado (domiciliar ou hospitalar). Esta forma prevê a falta completa de intervenção pela equipe médica, ou seja, sem anestesia, sem episiotomia, sem episiorrafia e sem assistência pediátrica neonatal.
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