Obesidade infantil: como combater esse problema e evitar complicações?

Seu filho está acima do peso? Cuidado! A obesidade infantil afeta milhares de crianças e adolescentes no Brasil. Mas como cuidar da saúde dos pequenos?

- O cuidado com a alimentação dos filhos é essencial (Foto: Shutterstock)

A obesidade infantil não é algo raro no país: um terço das crianças brasileiras entre 5 e 9 anos está acima do peso, e o Ministério da Saúde aponta que o mesmo percentual se aplica aos adolescentes de 12 a 17 anos. Mais do que o aspecto físico, a obesidade atinge principalmente a saúde, pois ela pode trazer consequências graves ao organismo, como diabetes, colesterol alto, hipertensão, dores nas costas e joelhos, além de afetar o psicológico de quem tem o problema, já que o excesso de peso reflete na autoestima de crianças e adolescentes.

Causas da obesidade infantil

Entre os fatores mais comuns estão a genética, má alimentação, sedentarismo ou a combinação de alguns ou todos esses fatores. A obesidade em crianças também pode ocorrer por conta de condições médicas, como doenças hormonais ou uso de medicamentos a base de corticoides. Mas apesar de ter influência genética, nem todos os pais e mães obesos terão filhos com o problema, assim como pais e mães dentro do peso podem gerar filhos com obesidade. Isso porque a doença também tem ligação com os hábitos alimentares e da prática de atividades físicas. Dessa forma, a alimentação da criança e a quantidade de exercício que ela pratica são fatores determinantes para o aparecimento da obesidade infantil.

Fatores de risco

Alguns fatores e hábitos podem aumentar o risco de obesidade infantil:

  • Dieta desequilibrada, rica em fast foods, alimentos industrializados e congelados, refrigerantes, doces e frituras;
  • Sedentarismo;
  • Histórico familiar de obesidade;
  • Fatores psicológicos, como estresse ou tédio.

Mudança de hábitos

A OMS recomenda 300 minutos de atividades físicas por semana – pouco mais de 40 minutos diariamente. “As crianças precisam gastar calorias, mesmo com o metabolismo mais acelerado”, relata a endocrinologista Raquel Resende. E, tão importante quanto gastar as calorias, é a quantidade e qualidade dos alimentos que seu filho deve ingerir. “Manter uma dieta balanceada não significa que a criança ou o adolescente vai sofrer privações, nem mesmo que isso vai provocar um futuro de frustrações com o peso e, portanto, levar à obesidade. Trata-se de uma maneira saudável e eficiente de combater a obesidade“, afirma. Então, que tal apresentar ao seu filho, desde cedo, as frutas, legumes, verduras e alimentos integrais?

 

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